
O Youtube já removeu 34 vídeos de Bolsonaro (sem partido), sendo 33 por informações falsas sobre a pandemia da Covid-19. O levantamento foi feito pelo portal Metrópoles.
Todas os vídeos são deste ano. O primeiro deles em 19 de abril e o último de 25 de outubro, segunda-feira passada da semana passada. Este é referente a live de quinta-feira (21), quando o presidente associou a vacinação contra da Covid à Aids – Instagram e Facebook também tiraram esse conteúdo do ar.
Segundo o Youtube, o site usa a tecnologia de machine learning para ajudar a detectar conteúdo potencialmente violador e enviá-lo para análise humana – cerca de 10 mil pessoas atuam nesse setor. A plataforma informou, ainda, que se esforça “o máximo para garantir que o conteúdo que viole nossas regras não seja amplamente exibido, ou mesmo visualizado, antes de ser removido”.
Na polêmica live, Bolsonaro declarou: “Outra coisa grave aqui, só vou dar a notícia, não vou comentar. Já falei sobre isso no passado e apanhei muito. Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido que o previsto.”
A declaração foi desmentida por agências de checagem de fatos, e, repudiada por especialistas. Sobre a Aids, eles afirmam que a doença do sistema imunológico humano é resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que interfere na capacidade do organismo de combater infecções. A infecção pode se dar apenas pelo contato direto com o sangue, sêmen ou fluidos vaginais de uma pessoa infectada.
À época, usuários das redes sociais também condenaram a atitude do presidente da República por compartilhar desinformação em meio à pandemia de Covid-19. O Mais Goiás chegou a pedir um posicionamento da Conselho Federal de Medicina sobre o assunto, mas não teve retorno.
Fonte: Mais Goiás.