Queremos elevar o nível da competição’, diz secretário sobre concorrência na gestão de hospitais
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Vêncio, confirmou que o Estado pretende ampliar a gestão dos hospitais públicos de Goiás com parcerias Público-Privadas (PPP’s), Fundação Estadual, Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), além das Organizações Sociais (OS’s), modelo que vigora há 11 anos em Goiás. O secretário explicou, durante entrevista ao Na Trilha da Política desta quinta-feira (08), que a intenção é diversificar para aumentar a concorrência o que possibilitará melhorar a gestão. No modelo de OSC, por exemplo, entidades como Albert Einstein, Beneficiência Portuguesa, Sírio-Libanês e Moinhos do Vento podem participar da concorrência.
“Todas as organizações sociais qualificadas poderão continuar participando do chamamento porque, obviamente, não temos nenhuma garantia que algum desses hospitais vão querer participar do edital e, ao participar, vão ganhar. Então, nós queremos elevar o nível da competição para que a melhor proposta técnica e financeira ganhe e os pacientes sejam beneficiados”, destaca.
A alteração já vale para o edital do Hospital Estadual de Urgências de Goiás, o Hugo. Ele foi publicado na noite de quarta-feira (07) e prevê contrato de três anos, no valor de pouco mais de R$ 767 milhões. Ao todo, pelo menos dez unidades terão o novo modelo. E, de acordo com Sérgio Vêncio, em cerca de dez dias, mais três editais devem ser publicados.
“O trabalho mais difícil que foi construído juridicamente essa possibilidade, essa ficou para trás. Como foi aprovado pela Procuradoria (Geral do Estado), pela Controladoria (Geral do Estado, Casa Civil, então, agora, está mais fácil para a gente fazer isso. A nossa ideia é de que, até o fim do ano, entre 10 a 15 unidades nossas já estejam com os gestores trocados. Nós vamos abrir editais tanto de editais que estão vencendo o prazo quanto os de outros que não estão conseguindo entregar o que é preciso ser entregue”, ressalta.
Ainda durante a entrevista, o secretário disse que, em sete meses, o Estado cancelou o pagamento de R$ 150 milhões para as OS’s, o que corresponde a 20% do que é pago no período às unidades de saúde por ela geridas.
Fonte: CBN