Em carta ao arcebispo, professores e funcionários da PUC Goiás pedem reajuste salarial
Entidades que representam os professores e funcionários da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Apuc/Sinpro Goiás e ASC/Sinaae) entregaram ao arcebispo de Goiânia e presidente da Sociedade Goiana de Cultura (SGC), Dom João Justino, uma carta em que protestam contra as condições de trabalho e a defasagem salarial.
Os professores alegam que estão há três anos sem reajuste, com o anuênio congelado há quatro anos e há dez anos sem Acordo Coletivo de Trabalho. Os representantes do grupo foram ao local vestidos de preto e entregaram um ofício solicitando audiência com o arcebispo.
“Salvo uma ou outra correção ‘espontânea’, quase simbólicas, os salários dos professores sob discussão acumulam defasagem de 28,73%, em relação ao INPC/IBGE, consoante planilha de cálculos elaborada pelo Dieese, disponível nas páginas de cada entidade signatária”, dizem os professores em uma das cartas. “Os salários dos administrativos, por sua vez, acumulam 16,1%”.
O grupo também diz que o piso salarial dos administrativos é inferior àquele pago para quem trabalha na educação infantil, ensino fundamental e médio, o que, segundo eles, “causa espanto e incredulidade”. ” E o que é pior: a partir de 1º de maio corrente, é inferior ao salário-mínimo de R$ 1.320″, diz a carta.
De acordo com os representantes dos docentes, na quarta-feira (28) houve tentativa de mediação no Ministério Público do Trabalho entre as entidades e a reitoria, mas sem sucesso.
O espaço está aberto para manifestação da universidade.
Fonte: Mais Goiás