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Onze horas de terror: cronologia mostra como pedófilo sequestrou, dopou e estuprou menina

30 de Junho de 2023

No momento em que foi resgatada, a criança estava bastante machucada, com sinais de violência sexual, e precisou ser levada a um hospital

Durante onze horas, uma criança de 12 anos vivenciou momentos de terror sob o poderio do criminoso confesso Daniel Moraes Bittar, 42 anos. No período, a menina foi sequestrada, dopada, agredida e estuprada pelo empregado público, na Asa Norte. Ele foi preso na noite dessa quarta-feira (28/6).

A sobrinha de um policial militar de Goiás foi resgatada algemada, ao pé de uma cama, dentro do apartamento do pedófilo. Segundo a Polícia Militar do estado goiano (PMGO), a garota estava bastante machucada, com sinais de violência sexual, e precisou ser levada a um hospital para receber atendimento.

A sobrinha de um policial militar de Goiás foi resgatada algemada, ao pé de uma cama, dentro do apartamento do pedófilo. Segundo a Polícia Militar do estado goiano (PMGO), a garota estava bastante machucada, com sinais de violência sexual, e precisou ser levada a um hospital para receber atendimento.

A reportagem cruzou relatos de familiares e testemunhas à polícia, bem como horários registrados em câmeras de segurança, para explicar a cronologia dos fatos. Confira:

Em vídeo durante uma abordagem policial, Daniel Moraes Bittar, afirmou que apenas “conversava” com a vítima. Ele confirma que a garota estava em seu apartamento e afirmou, no momento do vídeo, que “ainda não fez nada com ela”. Questionado pelos policiais, o suspeito chega a pedir calma.

“Existem fortes indícios de que [o investigado] tenha feito outras vítimas, pois, na casa dele, encontramos muitos materiais de pornografia, um ambiente preparado para filmagens, além de inúmeros objetos que dão a entender que ele pode fazer parte de algum tipo de organização que produz e divulga vídeos de pornografia, pedofilia e [comete] uma série de outros crimes”, declarou o tenente-coronel da PMGO Alessandro Arantes, responsável pelas operações da corporação no caso.

Nas mídias sociais, Daniel fingia combater a pedofilia para não ser descoberto, segundo as investigações. Ele, inclusive, teve o cuidado de sair do Distrito Federal, onde poderia ser conhecido, para cometer o crime em Goiás.

Chefe da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Luziânia (GO), Rafael Abrão afirma que Daniel premeditou o crime e monitorava, havia alguns dias, a escola onda a criança estuda, à procura busca de possíveis alvos para o sequestro. Para isso, ele usava, inclusive, objetos como binóculos.

Na data do crime, ele teria escolhido a menina de 12 anos entre as vítimas que ele considerava “vulneráveis” — no caso, as que não estavam acompanhadas por pais ou responsáveis.

No momento em que abordou a criança, Daniel estava com a comparsa, Gesiely de Sousa Vieira, 23. Ela disse à polícia que teria sido coagida a participar do sequestro. No entanto, os investigadores não acreditam na versão, porque o criminoso deixou a namorada na Cidade Ocidental (GO) após raptar a criança, e a suspeita não procurou a polícia para denunciar o caso.

Fonte: Metrópoles

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