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Mais uma mãe é presa ao tentar repassar droga ao filho detento

Mulher de 57 anos é flagrada com supermaconha na Unidade Prisional Regional de Corumbá de Goiás; segundo caso em 24 horas no Estado

Servidores penitenciários lotados na Unidade Prisional Regional de Corumbá de Goiás, região Central do Estado, evitaram, nesta quinta-feira (6), que custodiados tivessem acesso a porções de drogas sintéticas denominadas K4. Os entorpecentes, também conhecidos como supermaconha, estavam escondidos em pedaços de pães deixados por uma mãe de 57 anos durante a Cobal – entrega de alimentos e produtos de higiene aos apenados.

A interceptação ocorreu no momento da revista nos itens, que são deixados em um balcão do presídio. O material tinha como destinatário seu filho, que cumpre pena por ameaça e roubo. A supermaconha é desenvolvida em laboratório e, por ser uma substância líquida, é pulverizada em papel e não tem odor, o que torna a identificação e apreensão muito mais difícil.

É a segunda mãe presa ao tentar burlar a vigilância dos policiais penais em unidades prisionais do Estado, em 24 horas. Na quarta-feira, também no final do dia, uma mãe de 41 anos recebeu voz de prisão em flagrante ao tentar repassar maconha escondida dentro de pacotes de bolachas ao filho, que cumpre pena por roubo na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

As duas mães foram encaminhadas para a Polícia Civil nas duas cidades. Procedimentos administrativos internos também foram abertos para apuração do fato e aplicação das sanções disciplinares aos detentos destinatários dos materiais, conforme determina a Lei de Execução Penal.

No entanto, esta não foi a única tentativa de repasse de ilícitos na UPR de Corumbá na tarde desta quinta-feira. Uma jovem de 24 anos tentou entregar 10 litros de cachaça para o irmão preso, que cumpre pena por homicídio, dentro de galões para transporte de água potável. A mulher poderá sofrer sanções disciplinares, como o bloqueio de visitas, e o irmão, sanções disciplinares internas por falta grave.

Fonte: Comunicação Setorial da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária

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