Jornalista que morreu após queda, em Brasília, fazia aulas de skate há 2 meses, diz pai
Jovem de 29 anos estava sem capacete, afirmam testemunhas. Acidente foi no Parque da Cidade no começo de julho; ela teve morte cerebral confirmada nesta segunda-feira (10).
A jornalista cearense Camila Holanda — que morreu após uma queda de skate no Parque da Cidade, em Brasília — fazia aulas de skate havia dois meses. Segundo o pai de Camila, Luiz Cláudio Cunha de Holanda, que ouviu testemunhas sobre o acidente, ela estava sem capacete na hora do acidente.
“Para tentar reduzir a velocidade, ela jogou o skate para a grama. Só que, nesse movimento, ela se deparou com um elevado de terra, daqueles que têm no parque, tipo formigueiro. Esse monte de terra travou o skate e ela foi lançada”, disse o pai da jovem, à TV Globo.
Camila sofreu o acidente no domingo, 2 de julho (veja detalhes mais abaixo). A queda causou traumatismo craniano no lado esquerdo e um trauma na mandíbula. Nesta segunda-feira (10), a jornalista teve a morte cerebral confirmada.
Segundo o pai de Camila, o sepultamento será em Brasília. Camila nasceu no Ceará e trabalhava, desde 2021, como assessora de comunicação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Em nota, a pasta lamentou a morte da jornalista.
“É com profunda tristeza que informamos o falecimento da servidora Camila Magalhães de Holanda. Lotada na Assessoria de Comunicação desta Secretaria, Camila era responsável pelo cerimonial. Prestamos nossos sentimentos e solidariedade a todos os familiares e amigos de Camila neste momento tão difícil”, disse a pasta.
O acidente
Camila estava no Parque da Cidade andando de skate, enquanto o namorado jogava tênis em outra área. Em determinado momento, ela precisou fazer um movimento para reduzir a velocidade e acabou batendo em um “elevado de terra”, que travou o skate e a lançou para a frente.
O impacto da queda foi amortecido pela cabeça da jovem na grama. Ela não estava usando capacete no momento do acidente, somente joelheiras. A jovem teve uma isquemia que afetou a região do cérebro e comprometeu os sinais vitais.
Fonte: G1
