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Mulher que se identifica como médica aparece em vídeo humilhando motorista de aplicativo: ‘Empreguinho bosta’

Apesar de se apresentar como médica, nas redes sociais a passageira se identifica como nutricionista. Polícia Civil investiga o caso.

05 de Agosto de 2023

Uma mulher, se identificando como médica, foi filmada humilhando um motorista de aplicativo em Anápolis, a 55 km de Goiânia (assista acima). Guilherme Gusmão, de 31 anos, disse que o GPS “bugou” e ele continuou até que a localização atualizasse, mas a passageira se irritou. Logo em seguida, ela teria se irritado novamente com o trajeto e começado os xingamentos.

“Pensa que eu dependo de R$ 8 seus?”, disse o motorista.

“Pelo fato de você ser Uber, deve depender, porque você tá num empreguinho bosta, um empreguinho de merda desses. Eu sou médica”, respondeu a passageira.

g1 tentou contato com a passageira por uma rede social e com o hospital onde ela trabalha na última sexta-feira (4), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Apesar de se apresentar como médica ao motorista, nas redes sociais a passageira se identifica como nutricionista. A mulher, inclusive, descreve sua especialidade e compartilha a rotina de trabalho em um hospital. A Polícia Civil investiga o caso.

g1 pediu informações ao Conselho Regional de Nutrição para verificar se a passageira realmente é nutricionista, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

A corrida aconteceu pelo aplicativo 99 Pop na última quinta-feira (3). Em nota, a plataforma disse que “assim que tomou conhecimento do ocorrido, o perfil da passageira foi bloqueado e uma equipe especializada fez contato com o motorista para oferecer suporte e acolhimento” (leia nota completa no fim da reportagem).

Humilhação

Ao g1, Guilherme contou que a corrida tinha duas paradas. A falha no GPS aconteceu logo após a primeira, momento em que a mulher se irritou.

“Ela falou: ‘Rapaz, você não tá vendo que é ali? É ali!’, falou gritando alto. Aí eu disse pra ela que só tava esperando atualizar, mas fui [para a direção indicada]”, contou.

Nesta parada, o filho da passageira desceu e chegou a repreendê-la sobre a grosseria, segundo o motorista. A viagem continuou e em outro momento a passageira teria repreendido novamente o condutor da seguinte forma, de acordo com Guilherme:

“Você não tá vendo que por ali é mais perto? Não sei porque você quer ficar andando comigo dentro de carro, seus ‘uberzinhos’ de bosta”, teria falado a mulher.

Nota 99 Pop

A 99 lamenta profundamente o caso e informa que tem uma política de tolerância zero em relação a qualquer tipo de discriminação, pois respeito mútuo é a base de tudo e é obrigatório para utilização do app. Assim que tomou conhecimento do ocorrido, o perfil da passageira foi bloqueado e uma equipe especializada fez contato com o motorista para oferecer suporte e acolhimento.

A empresa está disponível para colaborar com a investigação das autoridades, se necessário.

Na nossa comunidade, há espaço para todas as diferenças de raças, gênero, religião, orientação sexual, idade, classe social, local de moradia, entre outras. Todos os usuários devem se tratar com educação, boa-fé e profissionalismo, independentemente de raça, religião ou credo. A 99 reforça que respeito e tolerância são indispensáveis para a permanência na plataforma e toma todas as medidas cabíveis se esses preceitos não forem cumpridos. A companhia investe proativamente e continuamente em educação e conscientização de motoristas e passageiros por meio de treinamentos, mensagens, campanhas educativas e por meio do Guia da Comunidade da 99.

fonte: g1

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