Morte de amante de PM teria motivado maior chacina de Goiânia
Imagens de câmeras de segurança e outros sinais revelam ligação da PM com chacina, mas caso foi arquivado
Uma força-tarefa da Polícia Civil de Goiás formada por sete delegados apurava uma chacina, a maior de Goiânia (GO), mas a investigação foi interrompida bruscamente e arquivada sem explicações.
Entre a noite de 7 e a madrugada de 8 de abril de 2017, um total de nove jovens foram executados nas ruas da capital goiana. Os quatro assassinos usavam capacetes, duas motocicletas e armas de fogo. Entre as vítimas, havia duas pessoas em situação de rua.
O Metrópoles teve acesso a relatórios inéditos cujo conteúdo mostra que os delegados tinham grandes suspeitas de que os autores da chacina eram policiais militares do batalhão de grupo tático de motopatrulhamento, o Giro.
A hipótese da investigação era que a chacina foi uma retaliação pelo assassinato da amante de um PM do Giro, horas antes dos assassinatos. O caso lembra a sequência de mortes em Guarujá (SP) após o homicídio de um policial, entre julho e agosto deste ano.
Fonte: Metrópoles