Distrito Federal

Pedreiro é preso por tentar envenenar esposa e duas crianças, no DF

Esposa e crianças passaram mal após comerem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, José Jorge Alves da Silva, de 52 anos. Vítimas tiveram reações a remédio usado por criminoso

28/08/2023

Um pedreiro, de 52 anos, identificado como José Jorge Alves da Silva, foi preso sob acusação de tentativa de envenenamento da própria esposa, 36, do filho dela, 8, e de um amigo da criança, também de 8 anos. O caso ocorreu na manhã desse domingo (27/8), no Riacho Fundo 2.

Após consumirem bolinhos de chuva preparados pelo suspeito, na residência da família, as vítimas começaram a apresentar sintomas agudos de intoxicação, como ardor na garganta, sonolência e dores abdominais. Diante da gravidade do quadro, imediatamente buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

Investigações iniciais da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) revelaram que, no dia anterior ao caso, o suspeito comprou uma caixa de Clonazepam, medicamento usado para prevenir e tratar convulsões, transtorno do pânico e transtornos de ansiedade. “A compra foi confirmada por um funcionário da farmácia, que mencionou a venda do medicamento sem a devida prescrição”, relata o delegado da unidade, Lúcio Valente.

Na casa das vítimas, os agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontraram uma cartela vazia do remédio, o que levantou a suspeita do uso de aproximadamente 30 comprimidos na ação. A mulher está em recuperação após receber alta, e as crianças permanecem sob observação no Hospital Regional do Guará (HRGu).

Ela solicitou medidas protetivas de urgência e mostrou interesse em ser incluída no Programa Viva Flor da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Além disso, a vítima relatou às autoridades uma relação marcada por abusos e mencionou tentativas anteriores de separação. Os dois estavam juntos há quatro anos.

O pedreiro foi autuado em flagrante por feminicídio tentado e duas tentativas de homicídio. Ele ficará à disposição da Justiça.

Fonte: Correio Braziliense

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