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Berçário é interditado por maus-tratos, falta de higiene e superlotação em Aparecida

Berçário não tem registro no Conselho Municipal de Educação

30/08/2023

Um berçário foi interditado em razão de denúncias de maus-tratos, falta de higiene e superlotação em Aparecida de Goiânia. Uma ex-funcionária, que se disse indignada com a falta de cuidado com as crianças, gravou um vídeo onde mostra uma outra funcionária chutando um carrinho de bebê e crianças dormindo em colchões velhos no chão.

Os registros mostram as condições insalubres que o local apresentava, como o fogão sujo em que as refeições eram feitas e uma criança chorando sozinha na lavanderia da creche. Além disso, é possível ver em outro vídeo a mesma funcionária batendo com uma vassoura e chutando um carrinho de bebê com uma criança dentro.

O Conselho Tutelar recebeu uma denúncia anônima e a conselheira, Célia Maria, visitou o berçário na última quarta-feira (23). Segundo a conselheira, apenas uma mulher era responsável por cuidar de mais de 15 crianças, entre nove meses e sete anos. O Conselho Tutelar ainda informou que o berçário não tem registro no Conselho Municipal de Educação.

De acordo com a investigação, o berçário cobrava R$ 200 para as crianças ficarem meio período no local e R$ 300 em tempo integral. A conselheira disse que os pais não tinham conhecimento dos maus-tratos que ocorriam na creche. Uma mãe relatou a Célia Maria que o filho chegava em casa sujo e com mordidas.

Como forma de justificar a sujeira do local, a dona do berçário disse que tinha viajado no fim de semana e, por isso, não teve tempo de limpar o ambiente. O Conselho Tutelar acionou a Vigilância Sanitária para solicitar a interdição do berçário. A delegada Thaynara Andrade informou que foi até o local, mas ele estava fechado.

A delegada orientou que os pais das crianças denunciem os crimes cometidos no berçário à polícia. Conforme Thaynara, os pais precisam registrar uma ocorrência para que, assim, a Polícia Civil possa começar as investigações. O berçário foi interditado pela Polícia Civil de Goiás.

O Mais Goiás não localizou a defesa da proprietária do berçário. O espaço está aberto.

Fonte: Mais Goiás

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