Goiás

Polícia prende 4 suspeitos de invasão a uma fazenda de Alto Paraíso a mando de empresária

Ocorrência aconteceu no último dia 20 de agosto

As polícias Militar (PM) e Civil (PC) prenderam quatro pessoas suspeitas de invasão a uma fazenda de Alto Paraíso avaliada em R$ 10 milhões a mando de uma empresária, no dia 20 de agosto. A operação aconteceu nesta segunda-feira (11). Outras três ainda estão foragidas, inclusive a suposta mandante.

Vale lembrar, os sete chegaram a ser detidos em agosto, mas apenas um ficou preso naquele momento por porte ilegal de arma de fogo. Entre os suspeitos, estão um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás, além da empresária.

Os acusados devem responder por esbulho possessório, porte ilegal de arma de fogo, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa. O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos ou com a Guarda Civil de Planaltina de Goiás. O espaço segue aberto, caso haja interesse.

Já a Polícia Militar do DF emitiu nota dizendo que “que tomou conhecimento do fato e deu início às providências para abertura de procedimento de apuração das responsabilidades do policial. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia de Alto Paraíso de Goiás”.

Invasão
A invasão ocorreu em uma região próxima ao Vale da Lua, em 20 de agosto. A ocorrência teria sido feita com emprego de violência, com uso de veículos particulares, mas sirene e giroflex. Quando abordaram os caseiros, se apresentaram como policiais e afirmaram que foram ao local para cumprir um mandado de reintegração de posse, conforme a polícia.

Os caseiros, então, pediram a documentação acionaram a proprietária do imóvel, que chamou a Polícia Militar. Os suspeitos saíram da chácara naquele momento, mas foram detidos posteriormente. Ainda conforme a corporação, os contratados da empresária receberiam R$ 50 mil por mês para permanecer na posse. A investigação segue para saber se, realmente, houve pagamento e contratação para a invasão e como ocorreu.

Fonte: Mais Goiás

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