Goiás

10 personalidades célebres em Goiás que nos deixaram em 2023

Em 2023, nos despedimos de personalidades célebres em Goiás, como a ex-deputada Dona Iris, o locutor esportivo, Edson Rodrigues, o escritor Waldomiro Bariani Ortêncio, entre outros. Suas contribuições e legados deixaram uma marca indelével na cultura e na memória coletiva do estado.

Alguns nomes, embora não tenham nascido de fato em Goiás, construíram suas histórias no Estado e ficarão lembrados para sempre pelos serviços prestados aos goianos.

A seguir, o Jornal Opção lista dez dessas personalidades célebres em Goiás que faleceram neste ano. Confira os nomes (em ordem alfabética):

  • Ana Braga

A escritora, professora, ex-vereadora por Goiânia e ex-deputada, Ana Braga, faleceu no dia 20 de junho. Será lembrada pelos porangatuenses pelos relevantes serviços prestados para a educação de Porangatu.

Ela nasceu no município de Peixe, no Tocantins. Ela faria 100 anos no dia 29 de novembro deste ano. Formou-se em Filosofia pela Faculdade de Filosofia criada por Dom Emanuel Gomes de Oliveira. A faculdade hoje faz parte da PUC-Goiás. E formou-se em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

  • Bariani Ortêncio

O escritor Waldomiro Bariani Ortêncio, autor da música “Brasília – 21 de Abril”, morreu na tarde de 15 de dezembro, aos 100 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em sua residência, em Goiânia.

Nascido em Igarapava, interior de São Paulo, em 24 de julho de 1923, Bariani mudou-se para Goiânia em 1938, sendo compositor de mais de 50 canções, entre letras e melodias.

Além disso, ocupava a Cadeira nº 9 da Academia Goiana de Letras, destacando-se por explorar em suas obras temas como folclore e culinária goiana, e outros.

  • Batista Custódio

Um dos pilares do jornalismo goiano, editorialista e fundador do Diário da Manhã, Batista Custódio morreu em 24 de novembro. O jornalista estava internado na UTI do Hospital São Francisco, em Goiânia, para tratamento de uma pneumonia. Como também enfrentava um câncer de pulmão, não resistiu e morreu aos 88 anos.

Batista enfrentou dois meses de internação e uma recente cirurgia na mandíbula. Ele vinha realizando terapia nos últimos anos e o câncer estava sob controle.

Porém, no último mês o jornalista sofreu um derrame pleural (acúmulo de líquidos entre o pulmão e o tórax) e o quadro clínico foi agravado.

  • Djalma Rezende

Um dos nomes mais conhecidos da advocacia goiana morreu no dia 1º de janeiro. Djalma Rezende, sócio-fundador do escritório Djalma Rezende Advogados, tinha 69 anos. Nasceu em Mineiros no Sudoeste goiano, em uma fazenda humilde.

Um dos membros mais experientes da seção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil, Djalma tinha trabalho voltado ao Direito Agrário e conseguiu alcançar um extenso patrimônio na profissão, tornando-se um dos advogados mais bem-sucedidos do País.

  • Edson Rodrigues

No dia 26 de janeiro, o rádio goiano perdeu seu maior ícone da narração esportiva, Edson Rodrigues. Ele foi vítima de um tumor silencioso alojado no pâncreas, no prazo de 30 dias da descoberta até o dia do falecimento.

O “monstro sagrado” como era conhecido pelos colegas de profissão, partiu aos 79 anos de idade. O locutor nasceu no distrito de Amanhece, em Araguari (MG) antes de fazer sucesso em Goiás e, consequentemente, em todo o Brasil.

  • Iris de Araújo

A ex-deputada federal, Iris de Araújo, morreu em 21 de fevereiro. Ela foi submetida a uma cirurgia e não resistiu às complicações. Em novembro de 2022, Iris esteve internada em um hospital da capital por causa de uma infecção nos rins, tendo sido levada a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Pela primeira vez na história política do país uma primeira-dama rompe o mero papel figurativo e assistencialista e ocupa o espaço de decisão. Era década de 80 quando Iris Araújo percebeu a sua força para aglutinar e transformar a vida das pessoas.

E, em 1994 lá estava ela como candidata a vice-presidente da República de Orestes Quércia (PMDB), contrariando líderes do partido que à época preferiam o nome do senador Ronan Tito (MG).

  • Jardel Sebba Filho

Morreu em 20 de novembro, em São Paulo, aos 48 anos, o jornalista Jardel Sebba Filho, ao final de uma luta de cinco anos contra o câncer. Formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Jardel era filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba e irmão do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB).

O jornalista trabalhou por mais de dez anos no Grupo Abril, e foi editor das revistas Vip, Sexy e Playboy. Ele era casado com Carolina e não deixou filhos.

  • Luiz Afonso

O jornalista Luiz Afonso Carneiro Pereira, do jornal Goyaz, morreu nesta quarta-feira, 28.

De acordo com familiares, ele tinha problemas cardíacos e sofreu morte súbita em uma fazenda no município de Senador Canedo (GO), na região metropolitana de Goiânia.

Luiz Afonso era sócio e chefe de redação do Goyaz, veículo que se dedica especialmente à cobertura política.

  • Marlene Barbaresco

Ex-vereadora de Anápolis e fundadora do Partido dos Trabalhadores em Goiás, Marlene Barbaresco morreu em 9 de dezembro, aos 70 anos. Além da carreira política, ela também era professora e psicóloga.

Marlene se tornou a terceira mulher a ser eleita em Anápolis, assumindo o cargo em 1989. Ela deixou duas filhas e quatro netos. Entre seus projetos de destaque, segundo a nota do Legislativo, está a colaboração para a criação do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher de Anápolis.

  • Osmar Xerxis

Morreu, no dia 25 de outubro, o ex-deputado estadual Osmar Xerxis Cabral, aos 86 anos. Ele também foi procurador-geral da Justiça do Estado de Goiás.

Natural de Rio Verde, Osmar ocupou uma cadeira no Legislativo goiano ainda na década de 70, sendo também secretário de Estado do Interior e Justiça na mesma época. Osmar estava internado no Hospital Órion, em Goiânia, quando teve a morte confirmada.

Bônus

  • Elvis Mendes

O presidente da Associação Atlética Aparecidense e empresário, Elvis Mendes, morreu na madrugada de 13 de dezembro, em Goiânia, aos 46 anos. Ele estava hospitalizado e lutava há mais de 1 ano contra um câncer no pâncreas.

Elvis Mendes era presidente da Aparecidense desde 2018. Liderando o executivo, levou a equipe ao título do Campeonato Brasileiro da Série D na temporada 2021, ao bater o Campinense-PB na decisão.

  • Hélio Furtado

O professor aposentado da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Hélio Furtado do Amaral, morreu no dia 9 de setembro, no Instituto Neurológico de Goiânia.

A causa do falecimento foi complicações decorrentes de insuficiências respiratórias. O professor Hélio foi o primeiro presidente da Adufg, quando o sindicato foi estabelecido. Foram 40 anos de trabalho junto à instituição.

Além disso, o professor Hélio atuou como professor de cinema, crítico, diretor de curtas-metragens e pesquisador de cinema antropológico.

  • Reginaldo de Castro

O goiano Reginaldo de Castro, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional, morreu no dia 3 de novembro, aos 81 anos.

Ele foi advogado militante em Brasília e defendeu grandes figuras da política. A sede da OAB Nacional, projeto do Niemeyer, foi encomendada e entregue na gestão de Reginaldo.

Fonte: Jornal Opção

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