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Médico lidera o ranking de profissões mais bem pagas; confira a lista

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) elencou quais são as profissões, que exigem ensino superior, com maiores e menores remunerações no país (veja a lista abaixo).

O cargo de médico especialista lidera o ranking dos profissionais mais bem pagos, com salários de mais de R$ 18 mil. Logo atrás dos médicos, estão os matemáticos, atuários e estatísticos.

Já entre os profissionais com menores remunerações, destaca-se o cargo de professor do ensino pré-escolar, que recebe o menor dos salários: R$ 2.285. Seguido por outros profissionais da educação, físicos, astrônomos e assistentes sociais.

O estudo, feito pela economista e pesquisadora Janaína Feijó, analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados no segundo trimestre de 2023.

Das 98,8 milhões de pessoas ocupadas em 2023, cerca de 76 milhões (77%) não têm ensino superior. Ou seja, as ocupações com as melhores oportunidades salariais estão inacessíveis para a maior parte dos brasileiros, de acordo com a pesquisa.

Para elaborar o levantamento, foram coletadas informações de pessoas que trabalham em empresas privadas, em posições que exigem formação no ensino superior. Todos os valores obtidos foram analisados em relação aos dados de 2012.

Veja os gráficos:

Na última década, o salário de médico especialista desvalorizou

Apesar de liderar o ranking das maiores remunerações, o estudo mostrou que o salário de médicos especialistas caiu 13% ao longo da última década. E, ainda conforme o estudo, desenvolvedores de páginas de internet e multimídia tiveram a maior valorização salarial no período de 2012 a 2023, apresentando um rendimento médio de 91%.

Mesmo figurando entre as menores remunerações, os salários dos professores apresentou um crescimento real e estável nos últimos anos. Mas, o levantamento ainda evidencia a má-remuneração da profissão no Brasil.

Fonte: Metrópoles

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