Diego Ventura é considerado nas investigações da PF como um dos líderes do acampamento golpista em frente ao QG do Exército, em Brasília

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Condenado a 14 anos de prisão, Diego Dias Ventura (na foto, à direita) é considerado foragido após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretar sua prisão por envolvimento nos atos do 8 de Janeiro. Ele é apontado como um dos líderes do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
Conhecido entre os militantes como Diego da Direita Limpa Campos, Ventura rompeu a tornozeleira eletrônica em 1º de julho, no mesmo dia em que foi condenado. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, o equipamento de monitoramento deixou de emitir sinal em 2 de julho.
Ventura se tornou uma das figuras mais emblemáticas do movimento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a aparecer em filmagens ao lado de Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das organizadoras dos atos.
Imagens mostram ele chutando grades de contenção do STF durante os atos de 8 de Janeiro e comemorando em vídeos, chamando os ataques de “missão cumprida”. A Polícia Federal (PF) apontou que o investigado ajudava a manter a estrutura à frente do QG e arrecadava doações para sustentar o acampamento.
Ventura cumpria prisão em liberdade provisória mediante medidas cautelares, como comparecimento semanal ao juízo — sempre às segundas-feiras. Estava proibido de deixar o estado até o julgamento.
Com o descumprimento das restrições, Moraes expediu ordem de prisão à PF contra o réu, que segue foragido.
FONTE : METROPOLES