Uma câmera flagrou uma mulher perambulando pela Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda com uma bolsa e uma sacola. Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, foi presa com o bebê dentro de casa.
O pequeno Ravi Cunha, o recém-nascido que foi levado da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (1°), foi encontrado às 8h15 por policiais do Comando de Polícia Pacificadora, após uma denúncia anônima.
Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, foi presa com o bebê dentro de casa.
O Bom Dia Rio estava no ar quando o avô paterno de Ravi, Davi Figueira, recebeu a boa notícia (veja acima). O neném foi devolvido aos pais, Nívea Maria, 27 anos, e Matheus Maranhão, 26 anos, na maternidade, por volta das 9h.
Ao saber da esposa, Patrícia Figueira, que Ravi estava em segurança, Davi, emocionado, se ajoelhou na frente da maternidade e agradeceu a Deus. Funcionários da unidade correram para as varandas e aplaudiram, em comemoração.
A prisão
A família reconheceu Cauane como a mulher filmada pelas câmeras de segurança da maternidade. Por volta das 2h, a jovem perambulava pelos corredores levando bolsas e uma sacola (veja mais abaixo):
Funcionários da unidade de saúde afirmam que Cauane pode ter entrado por uma das varandas. O circuito de segurança não teria flagrado Ravi junto da suspeita.
Por isso, a direção da maternidade acredita que Ravi tenha sido colocado dentro de uma bolsa e assim, sem chamar a atenção, Cauane saiu do local com a criança.
No Morro do Borel, a 10 km da maternidade, um vizinho informou à UPP da comunidade onde a suspeita estava, e os PMs encontraram Ravi dentro da casa.
O desaparecimento
Ravi foi levado da enfermaria, no 3º andar da Maria Amélia Buarque de Hollanda, enquanto a mãe, Nívea Maria, e a avó paterna, Patrícia, cochilavam. Patrícia acordou e deu falta do neto.
“O Ravi tinha acabado de ser amamentado, e a minha esposa tinha trocado a fralda. Ela o colocou no berço ao lado da Nívea, e parece que foi algo de instantes. A minha esposa e a Nívea tiveram um sono profundo. Vinte minutos depois, quando [a esposa] acordou para olhar o Ravi, ele não estava mais no cestinho. Imediatamente, a minha esposa procurou saber com as outras companheiras do quarto se alguém tinha pegado ele pra acalmá-lo, mas não. Minha esposa entrou em desespero, foi ao posto de enfermagem, e detectaram o sumiço”, disse Davi, o avô paterno.
Por conta disso, a Polícia Civil restringiu as entradas e saídas na maternidade.
Segundo apurou a TV Globo, no momento do sumiço da criança outras quatro crianças recém-nascidas e suas mães dormiam na enfermaria.
Fonte: G1