Alta temperatura pode justificar o aumento
Outubro foi o mês com maior consumo médio de energia residencial da história de Goiás, de acordo com a Equatorial. O resultado recorde foi de 225 kWh por instalação. A maior marca havia sido registrada em outubro de 2020, durante a pandemia da Covid-19: 200 kWh por instalação.
“Vale lembrar que, em outubro de 2020, vivíamos uma pandemia. Os clientes estavam passando por grandes mudanças nos hábitos de consumo, ficando mais tempo dentro de suas casas. Além disso, havia forte redução em outras classes de consumo, como poder público, já que boa parte das atividades passou a ser realizada remotamente”, lembra o executivo de Faturamento da Equatorial Goiás, Marcos Aurélio Silva.
Agora, segundo a empresa, a justificativa é a onda de altas temperaturas, o que não deve melhorar. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) apontam por mais calor a partir do final de semana em Goiás. Aumento no uso de itens como ar-condicionado, ventilador, freezers e outros são exemplos.
Outubro quente em Goiânia
Na capital, o último mês teve média de temperatura máxima de 35,8ºC. Segundo informações do gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás, André Amorim, é o terceiro outubro mais quente desde 2013. O mais quente dos últimos dez anos foi em 2015, com média máxima de 37,1ºc. Em segundo lugar, 2017, com 36,1ºC.
Em 2013, início do levantamento, foi a temperatura média máxima mais amena: 32,4ºC. De lá para cá: 2014 (34,9º); 2016 (33,3º); 2018 (33ºC); 2019 (35,1º); 2020 (34,7ºC); 2021 (33,3ºC) e 2022 (33,6º). Na capital, o último dia 29 foi o mais quente do mês. A temperatura chegou a 38,6ºC no centro.
Em relação a climatologia, o registro foi de 33,2ºC em Goiânia. Trata-se da média das temperaturas máximas dos últimos 30 anos, conforme explica André Amorim.
Fonte: Mais Goiás