Recorde, até agora, ocorreu em 17 de outubro de 2014, quando os termômetros chegaram a 37,8ºC, segundo o Inmet. Tempo vira a partir de sexta (17), com passagem de frente fria que deve trazer temporal com vento forte e muitos raios.
A cidade de São Paulo deve registrar o dia mais quente da história nesta quinta-feira (16). Segundo os meteorologistas da Climatempo, a previsão é a de que a máxima na capital chegue a 38°C.
Até agora, o recorde ocorreu em 17 de outubro de 2017, quando os termômetros marcaram 37,8°C.
Desde o início da semana, as máximas batem na trave e quase superam o índice de 2014.
Na segunda (13) e na terça (14), a cidade registrou 37,7, segundo maior índice desde o início das medições feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Moradores de favelas de SP driblam dificuldades para enfrentar o calor e se refrescar
No domingo (12), a capital registrou, com 37,1ºC, seu terceiro dia mais quente. Em setembro, São Paulo também garantiu sua quinta maior marca, mais um número que reafirma que 2023 é o ano mais quente da história.
Alerta para temporal
A partir de sexta (17), uma frente fria fará com que a temperatura caia bastante. O refresco, porém, deve vir acompanhado de chuva forte, com ventos fortes e muitos raios.
A Defesa Civil emitiu um alerta para fortes ventos no estado de São Paulo entre sexta (17) e domingo (19). A soma de calor, umidade e a passagem da frente fria vão criar condições para temporais, granizo e fortes rajadas de ventos em grande parte do estado.
Segundo a Defesa Civil, rajadas de vento podem variar entre 60 e 80 km/h. Com a possibilidade de um temporal, as rajadas podem chegar a 100 km/h em algumas áreas do estado.
Temperaturas recordes em SP
37,8ºC | 17/10/2014 |
37,7ºC | 13/11/2023 |
37,1ºC | 12/11/2023 |
37ºC | 20/01/1999 |
36,7ºC | 19/01/1999 e 21/01/1999 |
Fonte: Inmet
Queda de energia
Nesta segunda, também o dia mais quente do ano e para um mês de novembro, a cidade registrou queda de energia em diversos pontos.
Na Avenida Paulista, e na região da Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul, alguns prédios ficaram totalmente ou parcialmente sem luz.
Nestes dias, as pessoas usam mais o ar condicionado, ventiladores e aumentam a potência da geladeira, o que sobrecarga o sistema.
De acordo com a ISA CTEEP, que opera a rede de transmissão de energia elétrica em 94% do estado, “foram verificadas elevações abruptas da carga da distribuidora na região da Av. Faria Lima (cerca de 36% em relação a semana passada), possivelmente em função da onda de calor na cidade de São Paulo, o que provoca redução no perfil de tensões de atendimento aos consumidores.”
Segundo a Enel, concessionária responsável pela energia elétrica na cidade, a falta de luz foi ocasionada por ocorrências externas, registradas no Sistema Interligado Nacional.
Na semana passada, após o temporal do dia 3 de novembro, milhares de pessoas ficaram sem luz na Grande São Paulo.
Fonte: g1