Dengue: a Terapia Intensiva como escudo contra a mortalidade

Goiânia encontra-se mergulhada em uma situação epidêmica alarmante, devido ao aumento dos casos de Dengue. Este cenário reitera a necessidade de destacar a importância da prevenção das Arboviroses como uma prioridade nas políticas públicas de saúde. Em meio a essa realidade, é imprescindível direcionar esforços para o combate a água parada, local de reprodução do mosquito Aedes aegypti.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico também são fundamentais, pois a dengue, se não tratada adequadamente, pode resultar não apenas em debilitação, mas também em fatalidade. As formas mais severas, como a dengue hemorrágica (DH) e a síndrome de choque da dengue (SCD), podem apresentar taxas de mortalidade alarmantes, superando os 20%. Entretanto, com avanços na terapia intensiva e nas abordagens modernas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), é possível reduzir significativamente esses índices.

Os sintomas graves, como sangramentos, queda abrupta da pressão arterial e choque, sinalizam a gravidade da condição. Essa severidade ocorre quando um indivíduo previamente infectado por um tipo de vírus da dengue sofre reinfecção por outro, desencadeando uma resposta imunológica exacerbada.

O atendimento ao paciente suspeito de dengue deve iniciar-se nos primeiros sinais da doença, por isso sendo fundamental que os Cais de Goiânia estejam bem preparados. Contudo, à medida que a dengue progride para estágios críticos, o encaminhamento para cuidados intensivos em UTIs torna-se imperativo. Nestes ambientes altamente monitorados, cada minuto é precioso, pois sangramentos e a deterioração do quadro hepático são apenas algumas das complicações que exigem intervenções imediatas e especializadas.

É fundamental estar atento aos sinais de alarme, tais como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas e queda de pressão arterial, que indicam a necessidade de hospitalização. A terapia intensiva eficaz e precoce aumenta exponencialmente as chances de recuperação, especialmente em pacientes com quadro clínico-laboratorial compatível com dengue grave.

Fonte:jornalopcao

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