Categoria alega ausência de resposta em relação a demandas como o acesso à proposta de Plano de Carreira, em tramitação na Secretaria de Administração
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Os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 1º de março. Segundo a Associação dos Docentes da UEG (Adueg), a decisão ocorre pela falta de resposta do governo de Goiás às demandas apresentadas pela entidade.
Após a aprovação do indicativo de greve no último dia 16 de fevereiro, a Adueg enviou um ofício ao Estado, mas não obteve resposta. Diante da ausência de posicionamento, os professores se reuniram na última quinta-feira (22) e decidiram seguir em frente com a paralisação. As principais demandas dos docentes incluem o acesso à proposta de Plano de Carreiras dos Docentes da UEG, em tramitação na Secretaria de Estado de Administração.
A Adueg solicita a participação no Grupo de Trabalho que está reformulando a carreira. Além disso, pedem que o governo encaminhe ao Legislativo um projeto de lei para alterar a Lei do Plano de Carreira dos Docentes da UEG, incluindo a extinção do quadro de vagas, facilitando as promoções dos docentes entre as classes.
Vale destacar que o semestre letivo começou na semana passada, com cerca de 12 mil estudantes matriculados. A Adueg convocou uma paralisação na última quarta-feira (21) que afetou quatro campus e 17 unidades, incluindo os campus de Anápolis. As aulas seguirão normalmente até o dia 1º de março.
Em nota, a UEG informa alegou que “a proposta do novo plano de carreira para os docentes da UEG, que sanará também a questão das promoções dos professores que concluíram suas respectivas titulações, foi elaborada por comissão formada pelo Conselho Superior Universitário da UEG (CsU) e aprovada, posteriormente, pelos membros do Conselho”.
Segundo a instituição, a proposta está incluída na análise das carreiras que está sendo promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Administração.
FONTE: DM ANÁPOLIS