O reinado do Real Brasília termina hoje, a partir das 15h, no Estádio Mané Garrincha. O Distrito Federal conhecerá o novo campeão do Candangão no duelo entre Capital e Ceilândia. O primeiro duelo da final terminou empatado por 1 x 1 no domingo passado. Se não houver vencedor neste sábado, o troféu será disputado nos pênaltis. A seguir o blog Drible de Corpo aponta 10 razões para você ficar ligado na última batalha pelo principal caneco do quadradinho.
Inédito
Nunca antes na história do Candangão, a partir de 1959, houve uma decisão de título da elite do futebol local entre Capital, cujo reduto é a região administrativa do Paranoá, e Ceilândia, time da cidade mais populosa do Distrito Federal.
Tabu
O Candangão pode ter pela primeira vez dois campeões inéditos em edições consecutivas na era profissional, ou seja, a contar de 1977. O Real Brasília foi campeão em 2023. O Capital pode ganhar a primeira taça neste sábado.
Três estrelas
O Ceilândia pode se tornar o segundo time a conquistar três títulos no Candangão. Os dois títulos anteriores foram em 2010 e em 2012. O Sobradinho é solitário nessa prateleira. Levou a taça em 1985,1986 e em 2018.
Mané Garrincha
A decisão do Candangão volta a ser no principal estádio de Brasília. A última vez havia sido em 2002 na vitória do Brasiliense contra o Ceilândia, por 1 x 0.. As finais de 2022 e 2023 não passaram pela arena reinaugurada em 2013.
Acessível
Os ingressos para o jogo custam R$ 5 (meia) e R$ 10 (meia). O tíquete pode ser comprada até horas antes do confronto por um preço quase simbólico.uma ótima oportunidade também para conhecer a arena erguida para a Copa de 2014. Não pode ir? Assista no canal da Federação de Futebol do DF no YouTube ou na TV Record.
Artilharia
Dois jogadores do Ceilandia e um do Capital têm chance de terminar o torneio como goleador. O atacante alvinegro Romarinho tem nove gols. Clemente vem logo atrás com sete ao lado de Wallace Pernambucano, homem-gol do Capital.
Premiação
O campeão levará para casa R$ 1 milhão. O vice terá direito a PIX no valor de R$ 300 mil. O prêmio bancado pelo banco estatal BRB é o segundo maior do país na comparação entre os estaduais. Só perde para o Paulistão. Terceiro colocado, o Gama ficou com R$ 200 mil.
Customizado
O Candangão tem uma envelopagem à parte. Segue a padronização dos principais eventos esportivos do Brasil e do mundo na entrada dos times em campo, no púpito para a bola, à espera do árbitro, e até na definição prévia das cores dos uniformes segundo o padrão Fifa.
Jogo limpo
Os dois times são os mais disciplinados do torneio. O Capital recebeu 28 cartões em 12 jogos. Média de 2,3 por partida. O Ceilândia acumula 33 advertências (2,75). Ambos jogam bola e refletem as ideias dos técnicos Paulinho Kobayashi e de Adelson de Almeida.
VAR
A decisão caminha com a modernidade do jogo. Tem Árbitro de Vídeo para o tira-teima de lances cruciais para mediar as jogadas polêmicas da decisão. O investimento na tecnologia não é novidade. Aconteceu nas duas decisões anteriores, no Abadião e no Defelê.
FONTE: CORREIOBRAZILIENSE