Técnico da seleção albanesa, brasileiro ex-Corinthians vibra com resultado obtido nos acréscimos. País saiu na frente de novo e conquistou primeiro ponto nesta edição da Eurocopa
O técnico Sylvinho comemorou o primeiro ponto da Albânia na Eurocopa de 2024. Sob comando do treinador ex-Corinthians, a seleção albanesa arrancou o empate com a Croácia, em 2 a 2, aos 49 minutos do segundo tempo, em jogo em Hamburgo, nesta quarta-feira.
– Estou muito feliz com o time, nós merecemos. Jogamos com o coração. Lutamos com raça e isso é exatamente o que este país representa. Esse ponto vai valer para esse time pelo resto da vida. Somos uma seleção jovem, é apenas a segunda vez nesta competição. Precisamos entrar em campo e usar todo momento para brigar com raça e tirar lições da Euro. Esse é um jogo que vou me lembrar a vida inteira – declarou Sylvinho.
O resultado teve dedo do treinador, uma vez que Gjasula saiu do banco para ser o personagem da partida. O volante de 34 anos entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo, quando a Albânia vencia por a 1 a 0, fruto do gol de Laçi no início do jogo. Em questão de quatro minutos, Kramaric empatou, e Gjasula desviou o chute de Sucic, vendo a bola entrar contra o próprio patrimônio. Sylvinho pôs o time para frente, e o camisa 8 apareceu dentro da área para balançar a rede nos acréscimos.
A Albânia tem 1 ponto no grupo B, aparece na terceira posição e ainda sonha com a classificação para o mata-mata. Na estreia, contra a Itália, a equipe também abriu o placar, logo no primeiro minuto de jogo, mas sofreu a virada. O último compromisso na primeira fase é contra a Espanha, na próxima segunda, em Düsseldorf.
Sylvinho classificou a Albânia para a Eurocopa com direito à liderança nas Eliminatórias, no mesmo grupo de República Tcheca, Polônia, Moldávia e Ilhas Faroe.
A única participação em Euro até então era na edição de 2016, na França, em que a seleção albanesa ganhou da Romênia, mas perdeu para a dona da casa e para a Suíça, sendo eliminada na fase de grupos.
Fonte: GE.COM / Foto: Gabriel Bouys / AFP