Antes de Paolla Oliveira virar onça! Cunhãs de Parintins, Isabelle e Marciele, têm histórico de transmutação em animais

A ex-BBB Isabelle Nogueira pratica ‘metamorfose’ desde 2018 em suas apresentações no Garantido; Marciele Albuquerque, do Caprichoso, também tem histórico de belas transformações

Paolla Oliveira, Isabelle Nogueira e Marciele Albuquerque transmutadas em animais — Foto: agnews/reprodução

Quem se deslumbrou com Paolla Oliveira “virando onça” no meio da Sapucaí no carnaval deste ano, pode adorar saber que, no Festival Folclórico de Parintins, que começa nesta sexta (28) e vai até domingo (30), a transmutação de musas em animais da floresta acontece há anos.

Isabelle Nogueira, cunhã-poranga do Boi Garantido e terceiro lugar no BBB 24, chamou atenção para o tradicional evento com sua participação no reality. Ela mesma já “se transforma” em suas apresentações desde 2018, quando virou uma onça-pintada no bumbódromo.

A ex-BBB, item 9 do boi vermelho e branco, explica que essas transformações em indumentárias (fantasias) são muito comuns no Festival de Parintins, desde 2001, com o artista parintinense Emerson Brasil apresentando essa inovação em figurinos. De lá para cá, já foram apresentadas onças-pintadas, gaviões, sapos, araras, macacos e mais.

“Quando eu saí do BBB, eu vi a Paolla se transformando e eu achei incrível, achei muito lindo. E é muito comum a gente fazer isso em Parintins, essa transmutação pelos animais” contou.

“A gente se transmuta em onça, em papagaio, em arara, gavião. E alguns seres da floresta, como o corupira. É uma das partes que eu mais gosto” disse Isabelle ao gshow nesta quinta-feira (27).

Gavião, onça, arara e mais. Isabelle Nogueira se transforma em animais no Festival de Parintins — Foto: reprodução

Se vai ter transmutação este ano, Isabelle ainda não pode revelar. “O tema do nosso boi é ‘Segredos do Coração’. Então, muitas coisas estão em segredo ainda. As pessoas precisam ficar ligadinhas que muita coisa vai impactar a galera e vai ser lindo”, adiantou.

Enquanto esteve confinada na casa do BBB, Isabelle contou sobre a experiência da transformação, sem nem imaginar que Paolla estaria chamando atenção por virar onça aqui fora, na Sapucaí.

“Ano passado, eu tive transformação, que é virar bicho. Por exemplo, estou dançando aqui de cunhã-poranga. Aí, geralmente, eu viro de costas, quando eu faço uma transformação, e volto de algum bicho”, revelou durante o reality.

“Eu amo virar bicho. A parte que eu mais gosto é a transformação”, declarou Isabelle.

Cunhã-poranga do Boi Caprichoso

Cunhã-poranga Marciele Albuquerque faz transmutação em 2019 no Caprichoso — Foto: arquivo pessoal

Apesar das apresentações de Isabelle viralizarem por sua participação no BBB 24, a cunhã-poranga do boi rival (como as agremiações se referem uma à outra), Marciele Albuquerque, também faz a mesma ‘magia’ durante os shows do Boi Caprichoso no Festival de Parintins.

A dançarina que representa o boi azul e preto já foi dragão, em 2019, e arara, no ano passado. Confira nas imagens.

Cunhã-poranga Marciele Albuquerque faz transmutação em 2023 no Caprichoso — Foto: arquivo pessoal

O que é o Festival Folclórico de Parintins?

O evento é um espetáculo a céu aberto estrelado pelos bois Caprichoso e Garantido. Acontece em Parintins, na Ilha Tupinambarana, que fica no estado do Amazonas, quase na divisa com o Pará. As apresentações acontecem sempre no último fim de semana de junho no Bumbódromo, em uma arena que tem formato de cabeça de boi e capacidade para 25 mil pessoas.

São três noites de espetáculo, quando o Boi Caprichoso (atual campeão), representado pela cor azul e estrela na testa, e o Boi Garantido, que traz a cor vermelha e o coração na testa, fazem as suas apresentações.

No quarto dia, é escolhido o vencedor: aquele que performou o melhor enredo dentro do tema do ano e teve a melhor pontuação entre os 21 itens avaliados. Entre eles, o item 9, defendido por Isabelle, leva beleza, simpatia, garra, desenvoltura e incorporação através da narrativa do espetáculo nas três noites de festival.

A primeira edição aconteceu em 1965, mas sem a presença dos bois, apenas de quadrilhas. Foi só no ano seguinte, 1966, que os dois bois-bumbás foram convidados a participar e iniciaram a competição que perdura até hoje e movimenta a cidade.

Fonte: Gshow

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