Valesca Popozuda reclama dos homens e avisa: ‘Próximo relacionamento acho que vai ser com mulher’

gshow acompanhou as gravações dos clipes nas versões light e ‘proibidona’ dos dois novos álbuns que serão lançados na sexta-feira (5)

Foto: Reprodução / Carnavalesco

Valesca Popozuda para maiores de 18. Os tempos de ir para o baile sem calcinha estão de volta na vida da funkeira. Ela fala abertamente sobre sexo no álbum “De Volta Para Gaiola: Amor De Verdade”, que estreia em todas as plataformas digitais na sexta-feira (5). Mas, como a cantora não é boba, no mesmo dia ela solta outro álbum, o ‘”De Volta Para Gaiola: Amor”, com versões light do novo repertório.

O gshow acompanhou a gravação dos clipes dos novos trabalhos e bateu um papo longo com Popozuda. Em seus novos álbuns, ela traz as músicas “Pagodin”, “12 horas (Melhor que pornô)” e “XXT na XXT” (sempre na versão apimentada e na versão leve). Os álbuns são quentes e a artista flerta com o pagode e o trap.

Valesca Popozuda lança dois novos álbuns na sexta-feira (5): a “De Volta Para Gaiola: Amor” e “De Volta Para Gaiola: Amor De Verdade” — Foto: Raphael Almeida / gshow

“Comecei a me questionar sobre todas as músicas que eu vinha lançando de uns anos pra cá e como era lá atrás. Na época da Gaiola, eu só gostava e lançava. O proibidão estourava e depois a gente corria atrás de fazer a versão leve pra tocar nas TVs, nas rádios e para as crianças também”, explica ela. A diferença agora é que, em seu novo projeto, esse material já foi antecipado.

Ela, que é co-autora das novas músicas, diz também que quer trabalhar sem tanta pressão e fazer como sempre fez: viralizar no boca a boca.

“Hoje em dia tem o TikTok, aí a galera quer fazer o vídeo para virar dancinha. Aí tem os números dos streamings, que são importantes, mas não pode ser só isso. Quero falar do meu amor de verdade, que é aquela Valesca que começou a falar sobre a liberdade da mulher, que a mulher não tinha que ter medo de falar o que ela pensava, do que ela gostava. E nem imaginava naquela época que eu falava sobre o feminismo”, afirma.

Busca (e disposição) para o prazer

E, como artista que tem sua obra muito atrelada à sexualidade, Valesca não tem papas na língua para falar do assunto. Ela conta que, desde que começou sua vida sexual, aos 16 anos, sempre foi curiosa e quis entender como aumentar seu prazer. Novinha, já entrava em sex shops e comprava brinquedinhos para usar.

“Minha mãe não falava sobre isso comigo. Aos poucos, você vai se descobrindo, vai tentando conhecer o que é bom, usando uns vibradores. Fui aprendendo com a rua, aos poucos, com amigas, minha primeira vez foi com um cara que eu amava, mas eu pensava: será que vai sempre doer?”, lembra ela.

Valesca Popozuda lança álbum proibidão e outro com versões lights — Foto: Reprodução / Instagram

Hoje, muitos anos e sex toys depois (ela tem uma coleção), Valesca acha que o autoconhecimento é a chave para que o sexo com um parceiro ou parceira seja prazeroso. A cantora diz que ela mesma não conhecia plenamente a masturbação feminina bem feita. “Acho que primeiro a mulher tem que entender o próprio corpo, né, e saber o que ela gosta. Vai ficar esperando alguém dar prazer? Não”, defende ela.

Até hoje, ela, que conta que sempre teve uma libido lá em cima, segue descobrindo novos pontos de prazer pelo corpo.

“Tem um ano e pouco que eu descobri que gosto muito de pé, gosto que beije meu pé, que lamba meu dedão do pé. Quando chegou esse momento, achei muito gostoso. Hoje, se estou com uma pessoa que não faz isso, não vou falar assim: ‘Chupa meu pé’. Vou encaminhando, ensinando pra ele sem falar, entendeu?”, explica.

Violência doméstica e vida de solteira

Solteira há 6 anos, Valesca Popozuda conta que já viveu relacionamentos muito ruins e que, hoje, antes de se envolver com alguém, pensa mil vezes.

“Eu tô gostando tanto de viver isso (a solteirice), os meus momentos, fazer o que quero. Quando você tá num relacionamento, você tem que dar satisfação, né? E eu tô gostando de ir para uma festa para poder beijar quantos quiser. Viver a minha vida”, diz ela.

Além disso, ela conta que intimida os homens.

“Eles correm. Quando eles entendem que você é uma mulher, que, pô, você não vai deixar barato, que você não vai abaixar a sua cabeça, e que você é empoderada pra cara***, que não depende de nada, que você vive a sua vida, eles têm medo.”

Ela conta que a música “Absoluta” (na versão light) fala de uma experiência que passou. “Quando eu falo ‘Só me dava porrada e partia para farra, eu ficava sozinha’, eu passei por isso. Era um terror na minha cabeça. Nem entendia direito, achava que era só porrada e não. Tem a saúde mental. Você sendo a vítima, se coloca como culpada. Não, você não é a culpada.”

Bissexualidade e pegação

Aos 45 anos, Valesca conta que já pegou amigos de seu filho, Pablo, de 24, e que não vê problema na diferença de idade.

“Esse negócio de idade, gênero, não cabe em mim. Eu sou livre. Então, assim, meu filho tem os amigos dele. E aí, se bater a química e eu quiser, vou lá, sabe? Pego, gosto de viver, seja mais velha, seja mais nova, não ligo para isso, não”, diz ela, garantindo que o filho não tem ciúme.

Há uns cinco anos Valesca também fica com mulheres e conta que curte. “Aconteceu de estar conversando com a menina e rolar. Desejo, vontade, prazer, química, sabe?”, diz ela, que já ficou com a influenciadora Dora Figueiredo.

“Acho que minha próxima namorada vai ser mulher (risos). O sexo é muito gostoso. Esses homens estão tão complicados, sabe? Porque eles sempre querem ser donos da razão. Com mulher, a troca, o carinho, a carícia é bem diferente do que a com o homem. E, tipo, pra penetração, eu pego o meu consolo. Não preciso de nada”, diz ela.

E, por falar em pegação, Valesca entregou quais famosos ela acha “Melhor que Pornô” e quais aqueles pra quem ela manda “Beijinho no Ombro”!

Fonte: Gshow

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