A investigação apontou que o guarda desferiu socos, empurrões e esganou a vítima, além de ameaçá-la. Suspeito estava foragido desde o mês de abril.
O guarda civil João Paulo Borges Neto, suspeito de espancar a mulher grávida em abril deste ano, com socos e chutes, foi preso, em Goiânia. O suspeito era investigado por injúria e ameaça e estava foragido.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa de João Paulo.
A prisão ocorreu na última sexta-feira (11). A investigação apontou que o guarda desferiu socos, empurrões e esganou a vítima, além de ameaçá-la.
João Paulo Borges Neto estava foragido desde abril, quando ocorreu o crime. A vítima, de 24 anos, que preferiu não ser identificada, denunciou na época que as agressões começaram após descobrir que o guarda civil usava drogas.
“Ele meu deu soco, tapa e pontapé. Eu desmaiava, ele me acordava e me dava mais socos. Ele me disse que eu não sairia viva dali e que era o meu último dia”, disse a esposa na época.
Relembre o caso
A vítima de violência doméstica estava no primeiro mês de gestação e precisou ser levada ao hospital após as intensas agressões. O casal se relacionava há pouco mais de um ano e segundo a vítima, desde o início do relacionamento, João Paulo usava drogas. A gestante relatou ainda que o suspeito se apresentava para as pessoas como policial e não como guarda civil.
A vítima relatou o momento em que iniciaram as agressões, após esconder a arma que ele tinha em casa
“Eu escondi a arma dele e a partir daí começou uma sessão de tortura e espancamento. Eu não sei quando minha vida vai voltar ao normal ou quando eu vou superar isso. Eu tinha certeza que eu ia morrer ali. Eu nunca vivi uma situação de pânico e horror como essa” afirmou.
Fonte: G1