Na conversa, ele ainda diz que vai entrar em silêncio na casa dela de madrugada. Vítima é feirante e o acusado disse até que vai colocar fogo na kombi dela com as mercadorias.
Um homem enviou áudios com tom de deboche sobre a medida protetiva da ex que o denunciou por ameaças, em Goiânia. Na conversa ele ainda disse que vai entrar em silêncio na casa dela de madrugada. A vítima é feirante e o acusado ameaçou ainda que vai colocar fogo na kombi dela com as mercadorias.
“A justiça é muito longa. Vamos resolver nós dois. Esquenta não que achar você vai ser o ‘trem’ mais fácil do mundo”, disse.
Mesmo com a medida protetiva, além das ameaças, ele disse que chegou a vigiar a casa da ex: “Eu fui aí só para ver quem estava aí…sua mãe, sua filha, seu genro que estava na esquina de moto”, contou.
O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a mulher, desde o início do relacionamento, o homem tinha ciúmes e a impedia de se comunicar com seus familiares.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizá-lo para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Ameaças
À TV Anhanguera, a mulher contou que permaneceu 10 anos junto com o ex, com quem tem uma filha. No entanto, ela relata que, há três meses, desde que se separou, as ameaças começaram e ele já chegou até a dormir na porta da casa dela como forma de quebra da medida protetiva.
“Ele não dá paz. Ele vai no meu serviço, fica ligando, ameaçando, fala que vai me matar, que se eu não ficar com ele, eu não vou ficar com mais ninguém. Ele sempre tinha muito ciúme, não deixava eu ir na casa da minha mãe, sair com ninguém, conversar com gente”, contou a mulher.
Segundo o advogado da vítima, esse caso se “arrasta” desde março. Isso, porque de acordo com apuração da TV Anhanguera, inicialmente a mulher solicitou uma pedida protetiva que foi negada, já que não tinham sido anexadas no processo provas das ameaças.
Foi somente depois dessa negativa que ela conseguiu a ordem judicial que proibiu que o ex-companheiro se aproximasse dela ou fizesse contato por telefone ou parentes.
“As mulheres acabam sendo vítimas desse tipo de terrorismo psicológico, mental e físico. O representado demonstra uma ousadia muito grande. Um preparo para o descumprimento das medidas protetivas”, disse Éder Francelino.
Mesmo com a concessão da medida protetiva, a mulher continuou sendo ameaçada e desabafou ter medo de que algo pior aconteça.
“Está bem difícil. [Tenho medo] de tudo, principalmente porque se ele me matar acaba”, finaliza.
Ameaças
À TV Anhanguera, a mulher contou que permaneceu 10 anos junto com o ex, com quem tem uma filha. No entanto, ela relata que, há três meses, desde que se separou, as ameaças começaram e ele já chegou até a dormir na porta da casa dela como forma de quebra da medida protetiva.
“Ele não dá paz. Ele vai no meu serviço, fica ligando, ameaçando, fala que vai me matar, que se eu não ficar com ele, eu não vou ficar com mais ninguém. Ele sempre tinha muito ciúme, não deixava eu ir na casa da minha mãe, sair com ninguém, conversar com gente”, contou a mulher.
Segundo o advogado da vítima, esse caso se “arrasta” desde março. Isso, porque de acordo com apuração da TV Anhanguera, inicialmente a mulher solicitou uma pedida protetiva que foi negada, já que não tinham sido anexadas no processo provas das ameaças.
Foi somente depois dessa negativa que ela conseguiu a ordem judicial que proibiu que o ex-companheiro se aproximasse dela ou fizesse contato por telefone ou parentes.
“As mulheres acabam sendo vítimas desse tipo de terrorismo psicológico, mental e físico. O representado demonstra uma ousadia muito grande. Um preparo para o descumprimento das medidas protetivas”, disse Éder Francelino.
Mesmo com a concessão da medida protetiva, a mulher continuou sendo ameaçada e desabafou ter medo de que algo pior aconteça.
“Está bem difícil. [Tenho medo] de tudo, principalmente porque se ele me matar acaba”, finaliza.
fonte: g1