Vereadora de Porangatu é acusada de agredir assessora; partido convoca reunião de emergência

Segundo informações, a suposta agressão ocorreu nas dependências da Câmara

Câmara de Porangatu | Foto: Divulgação

A vereadora de Porangatu, Sandra Ferreira (DC), que exerce a função de Procuradora da Mulher, foi acusada de agredir fisicamente sua assessora parlamentar dentro do gabinete. O caso gerou indignação e levou o Partido Democracia Cristã (DC) a convocar uma reunião de emergência para discutir o futuro da parlamentar.

Segundo informações, a suposta agressão ocorreu nas dependências da Câmara e levou a servidora a pedir exoneração imediata do cargo. A ex-assessora relatou que o ambiente de trabalho era “hostil e insustentável”.

O presidente municipal do DC, Lindomar Martins, afirmou que a legenda não tolera atos de violência e estuda aplicar punição severa à vereadora, incluindo a possível expulsão do partido.

“O partido repudia, com veemência, qualquer tipo de agressão. Somos uma sigla que preza pelo respeito às pessoas e pela dignidade humana. Nenhum cargo está acima da ética e do bom senso”, afirmou.

O dirigente destacou ainda que a repercussão do caso causou desconforto entre os filiados e que o partido deve divulgar uma nota pública nos próximos dias.

A denúncia ganha contornos ainda mais graves pelo fato de Sandra Ferreira ocupar justamente o cargo de Procuradora da Mulher, função destinada à defesa e acolhimento de mulheres vítimas de violência.

“É inadmissível que alguém que ocupa uma função voltada à defesa das mulheres protagonize um episódio tão lamentável. O DC não compactua com esse tipo de comportamento”, continuou Lindomar Martins.

As informações apontam que, nos próximos dias, uma denúncia formal deve ser apresentada aos órgãos competentes, podendo levar o caso à esfera criminal.

O Jornal Opção tentou contato com a vereadora Sandra Ferreira, com o presidente da Câmara de Porangatu, José Ueliton, e com o presidente do DC municipal, Lindomar Martins, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O espaço segue aberto para manifestações.

FONTE : JORNAL OPÇÃO

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