Caso Isabella Nardoni: como estão os condenados pelo assassinato

Em março de 2008, o Brasil testemunhou um dos casos de crime mais chocantes da história: a morte de Isabella Nardoni, uma criança de 5 anos de idade, que foi brutalmente assassinada ao ser jogada da janela do sexto andar de um edifício em São Paulo. A tragédia que abalou o país e levou a um julgamento que resultou na condenação do pai de Isabella, Alexandre Nardoni, e de sua madrasta, Anna Carolina Jatobá. Hoje, 15 anos após o crime, a Netflix lançou um documentário que reexamina os detalhes dessa história.

As investigações policiais revelaram um cenário de abuso e violência contra Isabella. A autópsia indicou que ela foi espancada e asfixiada antes de ser jogada pela janela por seus próprios cuidadores.

Em 2010, Alexandre Nardoni foi condenado a uma pena de 31 anos e um mês de prisão, enquanto Anna Carolina Jatobá recebeu uma sentença de 26 anos e oito meses. Nos anos subsequentes, ambos tiveram progressões para regimes mais brandos. Alexandre Nardoni cumpriu o período necessário em regime fechado e passou a ter direito às saídas temporárias, que são permitidas em datas comemorativas específicas, como Páscoa, Dia das Mães, Finados e Natal.

Por sua vez, Anna Carolina Jatobá conquistou o regime semiaberto em 2017, devido à sua pena mais curta em comparação com a de seu parceiro. Ela passou seis anos desfrutando das saídas temporárias, mas em junho de 2023, teve um novo desdobramento em seu cumprimento de pena: a liberdade no regime aberto. No regime aberto, o indivíduo mora em um endereço pré-determinado, deve seguir regras rigorosas, como toque de recolher e monitoramento eletrônico em alguns casos.

A decisão de liberar Anna Carolina Jatobá causou reações mistas na sociedade. A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, expressou sua tristeza em relação à decisão da Justiça. “Não tenho muito o que falar. Triste a decisão. Lamentável saber que nossa lei dá esses direitos (…) Eu sabia que essa hora iria chegar, mas nunca estamos preparados”, declarou Ana Carolina à imprensa.

No dia 17 deste mês, a Netflix lançou um documentário com depoimentos da mãe e dos avós de Isabella, advogados, peritos e jornalistas que acompanharam o caso de perto.

Fonte: Mais Goiás

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