Sobe para 31 número de mortos no Sul por causa das fortes chuvas

Além dos mortos, a Defesa Civil computou cerca de 5 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul até a noite de terça-feira (5/9)

O número de mortos confirmados e pessoas desalojadas por conta da incidência do ciclone extratropical e das intensas chuvas no Sul do país continua a subir. Na noite da última terça-feira (5/9), o número de óbitos era de 22. Na início da manhã desta quarta-feira (6/9) foram confirmados mais seis vítimas no Rio Grande do Sul. E no fim da manhã, o governador Eduardo Leite confirmou mais três em Lajeado, Estrela e Roca Sales. Assim, número de mortos chegou a 31.

Lamento pelos mortos
Mais cedo, seis mortes foram confirmadas pela Defesa Civil do RS e pelo governador do estado, Eduardo Leite (PSDB-RS). Leite lamentou, nas redes sociais, as vidas perdidas e reforçou o trabalho de resgate no estado.

Depois, em coletiva, Leite apontou mais três vítimas, chegando a um total de 31 mortos até o fim da manhã desta quarta-feira (6/9).

Eduardo Leite também confirmou que os helicópteros da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil estão empregados nos resgates no Vale do Rio Prado. Há apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Aérea Brasileira (FAB) e Marinha.

A Defesa Civil computava cerca de 5 mil pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul. O número de municípios que reportaram eventos como tempestades, inundações e enxurradas está na casa dos 67, no RS. Centenas de pessoas tiveram que subir nos telhados de suas casas para fugir das enchentes, e muitas delas tiveram que ser resgatadas por helicópteros de forças como a PRF. A cidade de Muçum chegou, inclusive, a ficar 80% embaixo d’água.

Entre os locais mais afetados pelas condições climáticas em questão, estão Passo Fundo, Serafina Corrêa, Taquari, Roca Sales, Vacaria e Cruz Alta.

Em resposta ao caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou na terça-feira (5/9) que o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Aparecido Wolff Barreiros, visitará as regiões do Rio Grande do Sul afetadas pela passagem do ciclone extratropical nesta quarta (6/9).

Como se proteger
Em caso de enchentes, recomenda-se sempre buscar lugares altos e conhecer bem o local em que você está, ou que vai morar. Mas o mais importante é não tentar atravessar as águas da enchente, já que muitas vezes a correnteza não se mostra visível. Também é aconselhado a não dirigir nessas regiões e, se for inevitável, tentar expor o mínimo do corpo (se estiver a pé) ou do veículo às águas.

Confira sugestões do que fazer:

Esteja atento às notícias se você vive em áreas de inundação;
Busque locais altos;
Conheça os locais próximos que podem inundar (rios, córregos, etc) e mantenha-se longe deles;
Caso esteja em casa quando a enchente começou, leve itens de sobrevivência (água potável, alimentos prontos e roupas secas) e de primeiros socorros durante a fuga;
Caso não consiga sair de casa, coloque os itens de sobrevivência e primeiros socorros no andar superior;
Não tente proteger seus pertences;
Desligue a energia elétrica;
Feche registros de água;
Não tente atravessar a enchente (nem sempre a correnteza está visível na parte superior);
Se tiver que entrar na água, busque por regiões em que o mínimo possível do seu corpo entra nela;
Fique longe de linhas elétricas;
Não dirija em áreas inundadas – 50cm são o necessário para fazer o carro flutuar e 10cm para perder o controle dele.

Fonte: Metrópoles

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