Gasolina aumenta nas bombas a partir desta quinta; entenda o motivo

Atenção, consumidores! O novo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a gasolina entra em vigor nesta quinta-feira (1º/6), primeiro dia do mês de junho. Isso terá impacto no seu bolso. O aumento nas bombas deve ser automático. Em algumas unidades da Federação, como no Distrito Federal, o preço da combustível subiu no começo da semana, antes mesmo de o novo imposto começar a valer.

Mas o que muda com o ICMS? A partir de agora, o tributo passa a ser cobrado apenas na etapa da produção ou importação e com alíquota única para todo o território nacional — de R$ 1,22 por litro.

Até essa quarta-feira (31/5), a cobrança era em percentual sobre o valor e definida por cada estado, com variações entre 17% e 23%. Na prática, segundo levantamento da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), a mudança no desenho da tributação deve resultar em aumento de preços nas bombas em quase todo o país, já que o tributo é embutido no preço de revenda ao consumidor.

Apenas três estados não devem registrar aumento do preço do combustível. Veja abaixo:

Valor atual do ICMS, que vai subir para R$ 1,22 a partir deste mês de junho

  • Acre – R$ 1,1854
  • Amapá – R$ 0,9478
  • Bahia –R$ 1,1419
  • Ceará – R$ 1,1534
  • Distrito Federal – R$ 1,0251
  • Espírito Santo – R$ 0,9668
  • Goiás – R$ 0,9328
  • Maranhão – R$ 1,0961
  • Minas Gerais – R$ 0,9790
  • Mato Grosso do Sul – R$ 0,9233
  • Mato Grosso – R$ 0,9514
  • Pará – R$ 1,0791
  • Paraíba – R$ 0,9629
  • Pernambuco – R$ 0,9643
  • Paraná – R$ 1,0024
  • Rio de Janeiro – R$ 1,0129
  • Rio Grande do Norte – R$ 1,2046
  • Rondônia – R$ 1,0489
  • Roraima – R$ 1,0530
  • Rio Grande do Sul – R$ 0,9298
  • Santa Catarina – R$ 0,9522
  • Sergipe – R$ 1,0501
  • São Paulo – R$ 0,9626
  • Tocantins – R$ 1,1676

Valor atual do ICMS, que vai cair para R$ 1,22 em junho

  • Alagoas – R$ 1,2553
  • Amazonas – R$ 1,3306
  • Piauí – R$ 1,3395

O modelo de cobrança que passa a valer a partir de agora foi aprovado pelo Congresso Nacional em março de 2022, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do setor de combustíveis.

E a pressão sobre o preço não vai parar por aí. Em julho, o valor cobrado pelo litro da gasolina deve voltar a subir nas bombas após retomada integral dos impostos federais sobre o combustível, que haviam sido zerados por Bolsonaro. Assim que assumiu, Lula retomou parcialmente a renegociação. As mudanças poderão ter impacto na inflação.

Fonte: Metrópoles

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