Saúde do DF registra 1,4 mil novos casos de Covid-19 em uma semana

Em uma semana, o Distrito Federal registrou mais 1,4 mil casos novos de Covid-19. A informação consta no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) nesta terça-feira (19/9).

De acordo com a pasta, os casos foram notificados entre 12 e 19 de setembro. A morte mais recente registrada foi de um homem com mais de 60 anos, com comorbidades, em 3 de setembro.

O subsecretário em Vigilância à Saúde da pasta, Divino Valero, afirmou que o boletim desta terça tem casos repressados. Dos 1.477, segundo ele, 417 são referentes à semana anterior, por conta do atraso da notificação de laboratórios privados em um feriado prolongado.

Com o aumento de casos notificados, a taxa de transmissão da doença oscilou de 1,2 para 1,23. Isso significa que cada 100 pessoas com Covid transmitiram a doença para outras 123. Entre 27 de agosto e 3 de setembro, essa taxa chegou a 1,36.

“É bom frisarmos a importância da vacinação de reforço como medida de prevenção, além da população se manter atenta para a etiqueta respiratória caso tenha algum sintoma gripal. A maioria dos casos que estão sendo notificados são de pacientes com sintomas mais brandos”, aconselha o subsecretário.

Nova variante

Ainda segundo a pasta, um novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) em amostras coletadas em oito Regiões Administrativas diferentes não detectou novos casos da subvariante EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris.

Segundo a SES-DF, a capital federal segue com apenas um único caso da nova subvariante confirmado até o momento.

Vacinação

Cerca de 82% da população já recebeu pelo menos uma dose do imunizante e 78,8% completaram o esquema vacinal de duas doses.

Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço: cerca de metade da população (48,6%) não recebeu nem uma dose de reforço. Entre os que têm até 19 anos de idade, cerca de 59,6% não voltaram. Entre as crianças de 5 a 11 anos, o índice vai para 83,5%.

Fonte: Metrópoles

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