O pedido foi apresentado por seu controlador, o grupo Southrock, que está em recuperação judicial desde o início de dezembro de 2023; a Subway havia sido excluída desse processo.
Assim como aconteceu no caso da Starbucks –quando, em outubro de 2023, a interrupção das negociações com a dona da marca forçaram a apresentação do pedido de RJ do grupo– uma notificação da proprietária norte-americana da Subway também forçou o pedido de proteção judicial da rede de lanchonetes.
Segundo o pedido encaminhado à Justiça de São Paulo, um grupo de credores interrompeu as negociações e conversas e passou a exigir o pagamento imediato dos valores a que tinha direito.
“Tal repentina mudança de postura [dos credores] fez com que a proprietária da marca norte-americana Subway notificasse as requerentes a respeito da rescisão do denominado Forbearance Agreement [acordo de tolerância]'”, diz o pedido dos advogados.
Os representantes da companhia afirmam que a notificação fez cessar “importante fonte de receitas das requerentes e tornando necessária, ainda que indiretamente, a propositura do presente requerimento para viabilização de uma reestruturação organizada e uniforme”.
Esse acordo de tolerância havia sido fechado para que a Southrock pudesse continuar atuando como franqueadora master da Subway no Brasil até que uma transição pudesse ser organizada. Ainda antes do pedido de RJ já se falava em um novo controlador para as atividades da Subway no Brasil.
Os advogados da companhia pediram que o processo da Subway seja dependente da ação principal. O juiz Adler Batista Oliveira Nobre, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, ainda não decidiu sobre o tema —ele pediu que o administrador judicial se manifeste primeiro.
FONTE:MAIS GOIAS