Adolescente que foi escalpelada após cabelo se enrolar a motor de kart recebe alta de hospital, e mãe comemora: ‘Vencemos parte do tratamento’

A adolescente goiana Heloísa Heliodoro, que foi escalpelada após o cabelo dela ficar preso no motor de um kart, recebeu alta do hospital onde ficou internada por cerca de 50 dias. A mãe da menina de 17 anos comemorou a volta da filha para casa.

“Vencemos parte do tratamento. Estou feliz, com o coração animado para correr atrás de tudo que eu puder para deixar a Heloísa bem”, disse Elizabeth.

Heloísa recebeu alta após retirar os pontos no dia 2 de fevereiro. A adolescente passou por um procedimento de enxerto e agora que está em casa volta ao hospital a cada dois dias para fazer curativos.

Apesar de ter passado por boa parte da recuperação, a menina ainda permanece com o emocional abalado. A mãe explicou que ela continua em tratamento psicológico e que questiona muito tudo o que aconteceu.

“O processo de enxerto foi muito difícil. Ela ficou três dias sem andar por causa da dor. Está tudo recente, ela ainda sente muita coisa”, detalhou a mãe.

Elizabeth ainda explicou que, mesmo com a recuperação, a menina ainda depende da mãe para realizar algumas atividades.

“Ainda acordo de madrugada para ver se ela está bem. Ela ainda depende de mim bastante ainda, pois algumas regiões ainda não podem molhar, então preciso estar mais presente pra ajudar”, explicou.

Acidente em kart

O dia 10 de dezembro de 2023 mudou para sempre a vida da adolescente goiana Heloísa Heliodoro, de 17 anos. A garota foi escalpelada e perdeu 80% do couro cabeludo após o cabelo dela ficar preso no motor de um kart, no Distrito Federal. Os responsáveis pelo Brasília Kart disseram que Heloísa usava os equipamentos de segurança e que a empresa está dando “todo apoio à família”.

O acidente foi no dia 10 de dezembro. Heloísa mora com a família em Valparaíso de Goiás, mas comemorava o aniversário do namorado no DF, em uma pista de corridas na região do Paranoá. Segundo a mãe, o grupo chegou à pista de kart e recebeu uma roupa e capacete, mas não houve nenhuma orientação quanto ao risco, “tendo em vista o tamanho do cabelo” da jovem.

“Heloísa nunca tinha andado de kart. Era a primeira vez e será a última também”, diz a mãe.

Elizabeth diz que, quando todos no local ficaram sabendo do acidente ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas que a ambulância demorou cerca de 30 minutos para chegar e a adolescente ficou muito tempo sangrando.

“Ela não consegue se ver ainda e chora ao lembrar de tudo. Ela disse para mim: ‘Mãe eu preferia ter desmaiado para não ter visto o que vi’. Além de toda a dor, ela viu o que realmente aconteceu”, lamenta a mãe.

FONTE:G1

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