Advogado de Cid deixa o caso por “quebra de confiança”, diz site

A situação do tentente-coronel Mauro Cid continua nada confortável no caso da venda de joias presenteadas ao governo e vendidas nos Estados Unidos pelo grupo do presidente Jair Bolsonaro

O advogado que atuava na defesa do tentente-coronel Mauro Cid, Bernardo Fenelon, deixou de representá-lo e o motivo seria a “quebra de confiança” no cliente, que teria omitido informações sobre o caso. A desistência de Fenelon foi noticiada pela jornalista Andréia Sadi, no site G1.

Uma das principais trocas se deu na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), comandada até então pelo delegado Gleyson Mascarenhas. À frente de algumas das maiores e mais importantes operações com foco no combate ao tráfico de drogas na região central de Brasília, o investigador é conhecido pelo perfil técnico e operacional.

Fenelon foi quem acompanhou o militar durante seu depoimento na CPMI do 8 de Janeiro, em 11 julho, e o orientou a ficar calado o tempo inteiro, utilizando o habeas-corpus que obteve no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas Cid chegou a ser repreendido pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA). O HC concedido pela ministra Cármen Lúcia não o isentava de responder perguntas que não o incriminassem, o que não ocorreu.

A operação da Polícia Federal da última sexta-feira complicou a situação de Cid, flagrado num áudio onde ele fala sobre uma entrega de US$ 25 mil (R$ 122,7 mil) por seu pai, o general Lourena Cid, ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

No lugar dele, entra o delegado João de Ataliba Neto, que estava à frente da 38ª DP (Vicente Pires). Com passagens pela 4ª DP (Guará) e pela 1ª DP (Asa Sul), o delegado terá a missão de manter a alta produtividade da unidade, localizada no coração da capital federal.

Outras regiões

O delegado Pablo Aguiar assumirá o posto de Ataliba, na 38ª DP. Após passar 11 anos e meio na 27ª DP (Recanto das Emas), Aguiar ganhou a simpatia dos moradores da região administrativa por combater a prática de delitos e reduzir índices criminais que aterrorizavam a população, como homicídios, latrocínios e roubos a comércio e residências. Quem assumirá a delegacia é Gleyson Mascarenhas.

A 21ª DP (Taguatinga Sul), antes dirigida pelo delegado Luiz Alexandre Gratão, ficará sob a responsabilidade de Josué Ribeiro, que conduzia as investigações na 12ª DP (Taguatinga Centro). Essa unidade, agora, passa a ser coordenada por Rafael Seixas, que deixa o comando da 24ª DP (Setor O).

Gratão assumirá a 32ª DP, em Samambaia. O antigo chefe da delegacia, Pedro Moraes, assumirá o posto deixado por Rafael Seixas, na unidade policial do Setor O.

Fonte: Metrópoles

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