Após morte cerebral confirmada, homem acorda pouco antes de aparelhos serem desligados

James Howard-Jones, de 28 anos, estava em coma desde abril do ano passado, quando perdeu a consciência após uma briga

08 de Julho de 2023

Um homem recuperou a consciência pouco tempo antes de seus aparelhos serem desligados, após passar um ano em coma e ter sua morte cerebral declarada. Em abril do ano passado, James Howard-Jones, de 28 anos, foi vítima de um soco em uma rua na cidade de Cheltenham, na Inglaterra. O impacto lhe causou graves danos cerebrais, que exigirão cuidados a longo prazo.

Homem ficou em coma após briga

O autor do soco, Ben Davies, de 24, foi preso por dois anos e quatro meses, após admitir, em audiência, ter cometido lesões corporais graves contra a vítima, mas sem intenção. No dia do ataque, Howard-Jones estava com amigos em um bar, assistindo a uma luta de boxe. Quando o grupo deixou o local, eles encontraram com Davies, acompanhado de seus amigos. Em pouco tempo, houve uma briga entre os grupos, que foi interrompida pelos seguranças.

Cinco minutos depois, os dois se cruzaram novamente, em outra rua próxima ao bar. Uma nova discussão ocorreu e, desta vez, Davies deu um único soco em James, deixando a vítima inconsciente.

James ficou inconsciente por um ano

Após o conflito, ele foi levado ao hospital, onde permaneceu inconsciente por um ano, durante o qual precisou passar por várias cirurgias de emergência. Sem resposta, os médicos declararam a morte cerebral de James. No entanto, pouco tempo antes de ter seus aparelhos desligados, ele acordou. A vítima conseguiu entender o que havia acontecido, mas, segundo os médicos, está passando por um quadro de “depressão severa”.

Inicialmente, James só conseguia fazer contato visual, sem se mover ou falar. Lentamente, a condição melhorou, e ele foi transferido para um centro de reabilitação. No entanto, já retornou ao hospital diversas vezes devido a várias convulsões.

Atualmente, ele precisa de ajuda para sair da cama e para ir ao banheiro. Além disso, precisa usar uma cadeira de rodas, mas apenas por algumas horas por dia, devido ao cansaço.

A sentença de Davies

Segundo a BBC, à sentença do agressor, o juiz acrescentou que a mesma “não reflete adequadamente o dano terrível”, pois “nenhuma sentença poderia fazê-lo”, já que ele foi “limitado pelas diretrizes de pena máxima”.

A defesa de Davies afirmou que as ações de Davies foram “completamente fora do personagem” e que o incidente teve um “efeito profundo sobre ele”.

Fonte: Mais Goiás

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *