Após a morte do empresário goiano Humberto Siqueira Nogueira, de 49 anos, durante um salto de paraquedas em Boituva, no interior de São Paulo, o Centro Nacional de Paraquedismo no município restringiu a prática no sábado (14). O local suspendeu os saltos para pessoas sem experiência e, conforme a prefeitura, a determinação ocorreu por conta de condições meteorológicas.
Para este domingo (15), a previsão em Boituva é de sol encoberto por nuvens durante a manhã e pancadas de chuva à tarde. Vale citar, com a suspensão só são permitidos saltos para paraquedistas da categoria D, ou seja, que tenham 500 saltos de experiência, no mínimo.
A tragédia com o paraquestista goiano aconteceu na última quarta-feira (11), por volta das 18 horas, em uma tentativa de pouso. Humberto foi levado pelo Corpo de Bombeiros a um hospital da cidade, mas não resistiu a uma parada cardiorespiratória. As causas do acidente estão sob investigação. Ele era um dos sócios da empresa Novo Centro Urbanismo.
O perfil de Humberto nas redes sociais é uma declaração de amor aos esportes radicais. Ele se descreve como skydiver, snowboarder, kitesurfer, wakeboarder, mountain biker, e escalador de pedras. Em inglês, ele escreveu também que a vida é muito curta para não ser vivida em plenitude.
Amigos deixaram mensagens de pesar em sua última publicação, feita em abril deste ano. “Wue seus voos lindos te levem ao nosso pai eterno. Não deu tempo de te levar a uma plataforma e saltarmos de lá em uma piscina. Seria uma honra ensinar um “dive” diferente a um pássaro. Agora descanse”, diz um de seus companheiros. “Você viveu intensamente e deixou um legado de vida saudável e superação de limites”, afirma outra pessoa.
Ele era casado há pouco tempo com Gheovanna Nogueira. O velório ocorreu no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, na sexta-feira (13), enquanto o sepultamento foi no sábado.
Fonte: Mais Goiás
