Investidor, famoso por participar do programa Shark Tank, confirmou que foi vítima de um golpe de phishing
O bilionário Mark Cuban já é conhecido no mercado de criptoativos por investir em diferentes projetos e defender o potencial do setor. Entretanto, mesmo a longa experiência do investidor não evitou que ele caísse em um golpe, perdendo cerca de US$ 870 mil (R$ 4 milhões, na cotação atual) em criptomoedas.
O golpe foi identificado por integrantes do ecossistema cripto na noite da última sexta-feira, 15, com usuários nas redes sociais apontando movimentações incomuns de diferentes ativos na carteira digital de Cuban após um período de 160 dias de inatividade.
Entre as criptomoedas que foram movimentadas estão o matic, do blockchain Polygon, e as stablecoins pareadas ao dólar Tether (USDT) e USDC. A carteira não chegou a ser completamente esvaziada, mas perdeu uma parte considerável dos ativos adquiridos pelo bilionário ao longo dos anos.
Entre as criptomoedas que foram movimentadas estão o matic, do blockchain Polygon, e as stablecoins pareadas ao dólar Tether (USDT) e USDC. A carteira não chegou a ser completamente esvaziada, mas perdeu uma parte considerável dos ativos adquiridos pelo bilionário ao longo dos anos.
Golpes no mercado cripto
O bitcoin, o ether e outros criptoativos, com sua crescente popularidade e valor de mercado, têm se tornado um alvo especialmente atraente para golpes de phishing nos últimos anos, como aponta o executivo César Fellix em um artigo exclusivo para a EXAME.
O golpe contra Mark Cuban ocorreu alguns dias depois de outra figura importante no mercado cripto ser usada para um roubo milionário a partir de um golpe de phishing. Vitalik Buterin, um dos fundadores do blockchain Ethereum, teve a sua conta no X, antigo Twitter, invadida por golpistas, que usaram estratégias de phishing e roubaram mais de US$ 1 milhão de seguidores do desenvolvedor.
O golpe ocorreu no dia 9 de setembro, após uma publicação na conta de Buterin. No post, o perfil anunciava o lançamento de uma coleção comemorativa de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) que teria sido lançada pela empresa Consensys e seria distribuída de graça.
A publicação contava com um link para um site que pedia aos usuários algumas informações pessoais e também criava uma conexão com carteiras digitais para poder enviar o NFT. Entretanto, a partir dessas informações, os golpistas conseguiram roubar criptoativos que estavam armazenados nesses endereços.
Fonte: Exame