Laryssa Galantini estava de férias e pretendia viajar por cinco estados
A bióloga e educadora ambiental Laryssa Galantini, de 35 anos, é uma das duas vítimas fatais de um acidente entre duas lanchas na ilha de Boipeba, na Bahia, ocorrido na sexta-feira (29). Laryssa era natural de Minas Gerais, mas residia em Alto Paraíso de Goiás, onde atuava em movimentos sociais ambientais, possuindo vasta experiência em biodiversidade marinha e conservação do Cerrado.
A mestre em biologia dedicou os últimos anos à preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros e ao trabalho no Instituto de Pesquisa, Ensino e Extensão em Arte/Educação e Tecnologias Sustentáveis (IpeArtes).
Laryssa Galantini era uma figura ativa nos movimentos feministas, ambientais e culturais do Centro-Oeste. Segundo uma amiga da bióloga, que falou ao G1, Laryssa contribuiu significativamente para as causas dos saberes tradicionais da Chapada dos Veadeiros.
A vítima estava em viagem de férias e, de acordo com sua amiga, planejava visitar cinco Estados.
Acidente
O acidente resultou na morte de duas pessoas, um homem e Laryssa Glantini, após duas lanchas colidirem na ilha de Boipeba, na Bahia. O condutor de uma das embarcações apresentava sinais de embriaguez e fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. A Polícia Militar (PM) localizou o homem, que foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia Territorial de Cairu. A colisão ocorreu no Rio do Inferno, nas imediações do Encantado, no local conhecido como Cruzinha.
Fonte: Mais Goiás