Evento será na próxima sexta-feira (2) a partir das 19h. Para a retirada dos abadás será necessário fazer inscrição.
O bloquinho de carnaval do Tribunal de Justiça de Goiás em ação contra a violência contra a mulher terá shows de graça, em Goiânia. Esta é a segunda edição do bloco carnavalesco Nem Vem, e terá a participação da Escola de Samba Beija Flor de Goiás e da cantora Mara Cristina.
O desfile contará com participação da Escola de Samba Beija Flor de Goiás, além de um carro de som sendo comandado pela cantora e servidora do TJGO, Mara Cristina. No percurso, os foliões distribuirão para quem estiver nos bares e nas ruas, adesivos com os telefones úteis para denúncias em casos de assédios.
O evento é gratuito e aberto ao público em geral. Para os interessados em fazer a retirada dos abadás, será necessário realizar a inscrição no site oficial do evento. No ato da inscrição, será gerado um Qr Code, que deverá ser apresentado junto com 2 quilos de alimentos não perecíveis, para a retirada das camisetas.
Atrás das camisetas, como mostra a foto (veja abaixo), tem o QR Code que, com apenas um clique no celular, os foliões podem ter acesso aos canais de denúncia de violência contra a mulher.
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Abadás do Bloco Nem Vem — Foto: Divulgação/Tribunal de Justiça
Os abadás serão entregues na terça-feira (30), quarta-feira (31) e quinta-feira (1º), no Fórum Cível, localizado Park Lozandes ou na sede do TJGO, na portaria da Avenida Assis Chateaubriand. A Coordenadoria da Infância vai disponibilizar crachás de identificação para as crianças e adolescentes.
Segundo o Tribunal de Justiça, a ação tem o objetivo de conscientizar e combater a violência contra a mulher durante o período do carnaval, já que no último ano, foram registrados mais de 3 mil ocorrências relacionadas ao estupro durante a festividade no país. Só no estado de Goiás, foram somados mais de 70 casos de violência contra a mulher apenas nos dias de carnaval nos últimos quatro anos.
“Esses números são preocupantes e revelam que, para a mulher, o carnaval, que deveria ser uma festa de alegria e descontração, representa um risco a sua integridade física. A sociedade precisa se mobilizar para erradicar a violência de gênero e eventos como este são passos cruciais na construção de um futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres”, afirmou a juíza e vice-coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher, Érika Barbosa.
Fonte: G1
