Brasil volta a exigir visto para EUA, Canadá e Austrália na quarta (10)

Os cidadãos norte-americanos, canadenses e australianos que desejam conhecer o Brasil devem solicitar o visto eletrônico, o chamado e-Visa

O Brasil voltará a exigir o visto para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália a partir da próxima quarta-feira (10/1). A exigência de visto foi suspensa em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Ministério do Turismo, as pessoas desses três países que chegarem em solo brasileiro até o dia 9 de janeiro estarão isentos de apresentar o visto.

“É importante ressaltar que o governo brasileiro renova o interesse de negociar, com as três nações, acordos de isenção de vistos baseados nos princípios da reciprocidade e da igualdade entre os Estados”, destacou o Ministério do Turismo, em nota.

Governo adia por seis meses a exigência de visto para tripulantes
Os cidadãos norte-americanos, canadenses e australianos que desejam conhecer o Brasil devem solicitar o visto eletrônico, o chamado e-Visa, por meio do site. O documento será exigido nos portos, aeroportos e fronteiras terrestres brasileiras. A Embratur e o Ministério do Turismo atuam na produção e distribuição de informações sobre o procedimento de emissão do visto a todos os operadores turísticos e companhias aéreas que vendem, nesses três países, passagens e pacotes para o Brasil.

Ainda de acordo com o Ministério do Turismo, o visto eletrônico custará US$ 80,90 (o que equivale a quase R$ 400), permitirá múltiplas entradas e terá o mesmo prazo de validade dos vistos convencionais: 10 anos para norte-americanos, 5 anos para canadenses e australianos.

Já para tripulantes estrangeiros, a exigência de visto foi adiada por seis meses, passando a valer somente em 10 de julho. A obrigatoriedade de visto de entrada será retomada pelo governo com base no princípio da reciprocidade, mas o adiamento foi acertado para que os ministérios montem um grupo de trabalho, incluindo representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para “analisar e decidir, ao longo destes seis meses, o que será feito em relação à exigência dos documentos”.

Fonte: Correio Braziliense

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