Goiânia- A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) registrou um aumento de 8,9% no consumo da cesta natalina. O custo médio nacional da ceia passou de R$ 294,75, em 2022, para R$ 321,13 neste ano. O menor preço foi encontrado na região Centro-Oeste, no valor de R$ 313,30. Logo em seguida vem a região Sudeste, com R$ 316,84; Norte, R$ 320,43; Nordeste R$ 321,65. O maior valor foi encontrado na região Sul, registrando R$ 333,44.
A cesta natalina é composta de 10 produtos, sendo aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra, tender. Segundo a pesquisa da Abras, o principal consumo nesta data deve vir das cestas de bebidas, sendo 12,3% em itens como cervejas, cervejas premium, destilados, espumantes e refrigerantes.
E, por fim, das proteínas. Nesta o crescimento estimado é de 10,1%, com produtos como carnes bovinas, frango, lombo ovos, pernil e peixes. As opções de aves mais nobres, como peru e chester, não têm sido muito atrativas aos consumidores, pois, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o quilo aumentou, em média, 15% em comparação com o ano passado.
O presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Couto, revela que as aves natalinas se tornaram artefatos de luxo, apresentando variações de 15,82% e 8,17%. “Nesse momento, parece mais atrativo aos consumidores o consumo de carne bovina, suína e frango, uma vez, também, que esses apresentaram uma forte queda no valor”, complementa.
Com o reajuste no valor dos produtos, a Fipe registrou variação de -4,05% no valor da picanha. O frango reduziu o preço na mesma proporção do ano passado, sendo 14,7%. “Outra alternativa que pode agradar os consumidores é a opção pelo pernil, a carne suína conta com variação de -10,4% no quilo. O consumidor consegue até mesmo estocar esse produto em casa”, afirma Sirlei Couto.
O cenário é flexível e pode surpreender os consumidores até o final do ano, com a movimentação de vendas relacionadas às festas, os supermercadistas podem optar por descontos para incrementar a lista de compras dos brasileiros. “Daqui até a véspera do ano novo, teremos ofertas regulares desses produtos que compõem a cesta natalina, os consumidores devem ficar de olho nos anúncios dos varejistas”, pontua o vice-presidente da Agos, Gilberto Soares.
Fonte: A Redação