A visita do governador Ronaldo Caiado à China tem rendido frutos à economia goiana. Desde que o mandatário estadual chegou ao país asiático no começo do mês, duas empresas já anunciaram suas intenções de se instalar no Estado, mas especificamente, em Itumbiara.
A primeira indústria a anunciar serviços na terra do agro foi a Chint Power, fornecedora de sistemas de energia limpa. O governador fechou o acordo com a gigante chinesa no último dia 7.
Renomada mundialmente, a Chint Power é uma organização fundada em 1984 e que se estabeleceu como uma referência mundial da produção de equipamentos voltados à produção de energia limpa e eletricidade, como transformadores, placas de energia fotovoltaicas e medidores de energia e água.
Apenas em 2022, o faturamento do grupo foi estimado em US$ 18 bilhões. A unidade goiana, inclusive, será a primeira planta da corporação asiática na América do Sul, servindo para atender todo o continente latino-americano.
Já o segundo acordo, com a Weichai Power, foi realizado nesta sexta-feira, 10. A companhia fabricante de motores, máquinas agrícolas, de construção e de embarcações, integra o grupo Shandong Heavy Industry, um dos maiores conglomerados asiáticos.
Fundada em 2002, a Weichai é a 18ª maior empresa chinesa, com um faturamento anual de cerca de US$ 52 bilhões. A companhia é detentora das marcas italianas Ferretti (de iates) e Lovol (de máquinas de construção e equipamentos agrícolas).
O governo goiano também fechou parceria com a multinacional de origem chinesa Huawei para desenvolver soluções tecnológicas voltadas ao serviço público estadual. O memorando de entendimento foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado e pelo presidente da empresa, Sun Baocheng, em Shenzen, na China.
A Huawei é referência mundial em telecomunicações, além de celulares, smartwatches e outros eletrônicos, sediada na província de Guangdong, na China, e está em atuação no Brasil há 25 anos. Em 2020, iniciou em Rio Verde, no Sudoeste goiano, seu primeiro projeto de implementação da rede de internet móvel 5G no país, voltado exclusivamente para o agronegócio.
Fonte: Jornal Opção