Profissionais reivindicam pagamento de salário de novembro, 1ª parcela do 13º e adiantamento de férias. Capital goiana vive crise na saúde
Goiânia – Enfermeiros e técnicos de enfermagem de maternidades da rede de saúde da capital goiana estão com as atividades paralisadas desde segunda-feira (9/12). De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg), apenas 30% dos atendimentos de urgência e emergência estão em funcionamento.
As unidades de saúde afetadas são as maternidades Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão.
Os profissionais da categoria reivindicam o pagamento do salário de novembro de 2024, a 1ª parcela do 13º salário e o adiantamento de férias.
De acordo com o Sieg, a paralisação ocorre em dois períodos: 6h de interrupção pela manhã e 6h à noite. Roberta Rios frisou que a categoria profissional decidiu manter esse esquema até esta quarta-feira (11/12), quando será realizada uma nova assembleia em frente à Corregedoria da Polícia Militar de Goiás (PM-GO), também em Goiânia.
Na ocasião, serão discutidos os próximos passos da mobilização e também prestará apoio à enfermeira e ao maqueiro detidos enquanto trabalhavam no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), na sexta-feira (6/12).
Intervenção na Saúde
Nessa segunda-feira (9/12), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) acatou uma solicitação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e determinou a intervenção do estado de Goiás na área de saúde da capital.
Conforme o MP-GO, a intervenção terá caráter liminar e vigência até 31 de dezembro deste ano. Uma equipe deve conduzir a crise e fazer a transição para o prefeito eleito Sandro Mabel (União), que assume a gestão em 1º de janeiro de 2025.
FONTE: METRÓPOLES