Ex-lateral está preso desde janeiro acusado de estupro por uma jovem em Barcelona
A Justiça da Espanha definiu a data do julgamento do ex-lateral-direito Daniel Alves, preso por supostamente ter estuprado uma jovem em uma casa noturna de Barcelona no fim do ano passado.
O julgamento do ex-jogador acontecerá entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2024. O anúncio foi feito pelo tribunal de Barcelona, nesta quarta-feira (20).
No fim de novembro, o Ministério Público espanhol solicitou uma pena de nove anos de prisão para Daniel Alves. Ele está em prisão provisória desde janeiro.
Caso Daniel Alves
Preso desde o dia 20 de janeiro, em Barcelona, acusado de crime sexual, Daniel Alves está próximo de seu julgamento. O brasileiro de 40 anos foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
Daniel Alves é acusado de abusar sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha.
O atleta, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da boate, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.
Justiça tem negado pedidos de liberdade
A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial.
A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.
Nos últimos meses, a Justiça espanhola tem negado todos os pedidos do brasileiro para responder ao processo em liberdade, sob a alegação de risco iminente de fuga de Daniel Alves para o Brasil.
Fonte: CNN