Índice por 100 mil habitantes é mais que dobro do nacional. Dados são da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20).
20/07/2023
O Distrito Federal tem a maior taxa por 100 mil habitantes de pessoas desaparecidas no país. Os dados são da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20), que avalia casos de 2022.
A capital registrou a taxa de 83,3 por 100 mil habitantes, mais que o dobro da nacional, de 32 por 100 mil habitantes. Em números absolutos, foram 2.348 pessoas desaparecidas em 2022.
Em comparação com 2021, o número de pessoas desaparecidas no Distrito Federal cresceu 11,6%. Nesse ano foram registrados 2.089 casos.
De acordo com o estudo, o dado não significa que somem mais pessoas no Distrito Federal do que no resto do país.
“A Polícia Civil do DF é a única que vincula o registro de desaparecimento ao registro de localização no próprio boletim de ocorrência. Em outras palavras, quando uma pessoa é localizada seu registro de desaparecimento é retirado da base e adentra, apenas, nas estatísticas de localização. Dessa forma, a polícia sabe exatamente quem continua desaparecido”, diz o estudo.
Taxa por 100 mil habitantes de registros de desaparecimentos no país.
Perfil no DF
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, em 2022, pessoas entre 31 e 50 anos estão entre a faixa etária com o maior registro de desaparecimento. No ano passado, 838 pessoas nessas idades desapareceram.
- Até 11 anos: 103 desaparecidos;
- De 12 a 17 anos: 497 desaparecidos;
- De 18 a 30 anos: 623 desaparecidos;
- De 31 a 50 anos: 838 desaparecidos;
- Mais de 50 anos: 310 desaparecidos;
- Não informado: 29 desaparecidos.
Fonte: G1