Empresas familiares controlam contratos milionários e suspeitos na TCB

Segundo o TCDF, entre 2021 e 2022, empresários também descumpriram cláusulas contratuais e embolsaram indevidamente milhões do erário

Irmão, filho, nora e esposa. Ao menos oito empresários do ramo de transportes com contratos milionários firmados com a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) têm sobrenomes semelhantes, certo grau de parentesco ou até mesmo sociedades firmadas. Alguns deles, inclusive, têm vínculos com político. Outros já foram alvo de operação ou presos por fraude em suas áreas de atuação. Apesar disso, conquistaram licitações com órgão, em 2020, e continuam recebendo repasse de dinheiro público em 2024.

Entre as empresas, está a Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos (Coopercam). Fundada pelo ex-deputado distrital Valdelino Barcelos, a Coopercam foi contemplada no processo licitatório com assinatura do contrato em 2021, período em que Valdelino presidia a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Apesar de ter sido criada pelo ex-deputado, a Coopercam atualmente é dirigida por Edimar Rosa de Souza.

Na mesma licitação, uma empresa pertencente ao filho de Valdelino, Flávio Rodrigues Barcelos, também foi contemplada – a FCB Transporte Logística. Além disso, uma segunda, vinculada a um familiar de Edimar, a Natural Logística em Transporte LTDA., registrada em nome de Wagner Rosa de Souza, assinou contrato com a TCB na mesma data. Conforme documentos aos quais a reportagem teve acesso, Wagner e Edimar têm como mãe Terezinha Rosa da Silva, o que os torna irmãos.

FONTE: METRÓPOLES

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