Seis pessoas foram presas por suspeita de arrastão em seis apartamentos de um condomínio em Ribeirão Preto, nessa quarta-feira (25/9)

Reprodução/Polícia Civil
A quadrilha presa suspeita de fazer um arrastão em um condomínio residencial de luxo, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, nessa quarta-feira (24/9), era organizada, segundo a polícia, em três núcleos: financeiro, logístico e operacional.
A ação criminosa contou com cerca de dez indivíduos armados, alguns utilizando balaclavas e perucas, que invadiram o edifício, renderam moradores de diversos andares e roubaram bens materiais. Criminosos se dividiram para analisar movimentações bancárias das vítimas, alugar um imóvel com documentação falsa e fazer os moradores reféns.
Até o momento, seis pessoas já foram presas e exercitaram diferentes funções no arrastão.
Organização em três núcleos
- Núcleo Financeiro – Responsável por intermediar movimentações bancárias, recebimento de valores extorquidos e pagamentos logísticos.
- Núcleo Logístico – Encarregado da locação do imóvel com documentação falsa, estruturação do local de apoio e suporte material aos executores.
- Núcleo Operacional – Composto pelos executores diretos do roubo e abordagem às vítimas.
Com as prisões, diversos objetos foram apreendidos, como telefones celulares, notebooks, bolsas, documentos, dinheiro em espécie, relógios, jóias, malas, além dos carros utilizados no crime e armas de fogo. Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os criminosos foram encontrados em endereços na capital paulista, Ribeirão Preto e Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.
O caso foi registrado como roubo, extorsão e uso de documento falso, e as investigações da 1º Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto.
Criminosos alugaram apartamento e usaram perucas
O grupo, que estava armado, rendeu funcionários e moradores do prédio. Um dos suspeitos, inclusive, usou uma peruca como disfarce (foto de destaque) durante a ação.
A organização criminosa também utilizou, como base de apoio, um apartamento recentemente alugado no nono andar do edifício. Uma criminosa, que segue foragida, teria sido a responsável por alugar o imóvel mediante o uso de documentação falsa. A ação facilitou a entrada dos comparsas no local.
A Polícia Civil afirma que as investigações continuam com o objetivo de consolidar as provas, responsabilizar todos os envolvidos e recuperar a totalidade dos bens subtraídos.
FONTE : METROPOLES