Seis ex-policiais de Londres foram condenados nesta quinta-feira (7) a penas de prisão, suspensas, por compartilharem mensagens ofensivas e racistas no WhatsApp, incluindo com referências a Meghan, duquesa de Sussex, e a outros membros da família real.
Em um comunicado após a audiência de sentença, o comandante James Harman, que lidera o Comando Anticorrupção e Abuso da Polícia Metropolitana, disse que “o conteúdo racista e discriminatório destas mensagens é absolutamente terrível”.
“Dado que os réus já serviram como policiais, reconhecemos que este caso pode prejudicar ainda mais a confiança no policiamento”, disse Harman.
Os seis agentes, todos reformados, foram acusados após uma investigação do programa Newsnight da BBC que descobriu que os homens enviaram as mensagens entre agosto de 2018 e setembro de 2022, período em que todos tinham deixado a polícia.
Três das mensagens apresentavam comentários racistas sobre Meghan, esposa do filho mais novo do rei Charles, o príncipe Harry. A mãe de Meghan é negra e seu pai é branco.
Uma dessas mensagens também incluía uma foto da falecida rainha Elizabeth e seu marido, o príncipe Philip, enquanto outras faziam referência ao filho mais velho e herdeiro de Charles, o príncipe William, e sua esposa Kate, junto com Rishi Sunak, o primeiro líder britânico de origem indiana.
Cinco dos ex-policiais, com idades na casa dos 60 anos, confessaram a culpa pelo envio de mensagens ofensivas em setembro e foram todos condenados nesta quinta-feira a uma pena de prisão entre seis e 14 semanas, suspensa por 12 meses.
Michael Chadwell, de 62 anos, se declarou inocente de uma acusação de envio de mensagem ofensiva, mas foi condenado após um julgamento na Corte dos Magistrados da cidade de Londres no mês passado. Chadwell foi condenado a 10 semanas de prisão, com suspensão de 12 meses.
O príncipe britânico Harry e Meghan, duque e duquesa de Sussex, acenam ao visitar o One World Trade Center em Manhattan, Nova York, EUA, em 23 de setembro de 2021. — Foto: REUTERS/Andrew Kelly/Foto de arquivo
Fonte: G1