Testemunhas relatam que a condutora chegou a descer do veículo para checar a vítima, mas decidiu fugir sem prestar socorro. Acidente aconteceu na última terça-feira (11), em Goiânia
14/07/2023
Familiares de Divino Rosa de Oliveira, 59 anos, tentam identificar a motorista de um carro que atropelou e causou a morte do homem, na última terça-feira (11), em Goiânia. Divino trabalhava na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) há 40 anos.
Conforme o boletim de ocorrência, Divino pilotava uma moto pela Estrada 137, na via preferencial, no Residencial Jardim Helou. Mas, ao passar pelo cruzamento com a Avenida da Sede, foi atingido pelo carro modelo Ford Fiesta.
A sobrinha da vítima e também advogada à frente do caso, Fabiana Adalgisa, afirma que testemunhas relatam que a condutora chegou a descer do veículo para checar a vítima, mas decidiu fugir sem prestar socorro. Há vídeos da região do acidente, mas nenhum mostra o momento da batida.
Moradores da região anotaram parte da placa do carro e, alguns, chegaram a seguir a motorista na tentativa de registrarem o trajeto feito por ela. Outras pessoas ficaram no local e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro à vítima, mas a equipe demorou cerca de uma hora.
“Meu tio chegou a ser socorrido quase uma hora depois do acidente. Ele foi levado para o Hugol, mas já deu entrada em parada cardiorrespiratória e não resistiu”, lamenta Fabiana.
A sobrinha diz que procurou a polícia para atualizar as informações do boletim de ocorrência feito pela família após o acidente. Ela usou de dados que conseguiu com testemunhas, como parte da placa do carro da motorista envolvida no caso. No entanto, em função da falta de informações, a investigação ainda não caminhou o bastante.
Aqueles que tiverem qualquer informação sobre o caso podem procurar a Polícia Civil pelo telefone 197.
De acordo com Fabiana, Divino era casado há 38 anos e deixa três filhos e quatro netas. “Ele era um amor de pessoa. Nunca brigou com ninguém. Ele é muito amado, era uma pessoa extraordinária”.
Fonte: G1