#FechadoComBolsonaro: não é piada, nem bloco de Carnaval, mas campanha de extremistas

Parece piada, mas não é. Após a Polícia Federal (PF) avançar nas investigações sobre a organização criminosa golpista e fechar o cerco contra Jair Bolsonaro (PL), extremistas que apoiam o ex-presidente estão se mobilizando em grupos de Telegram em uma campanha de apoio.

O objetivo é subir a hashtag #FechadoComBolsonaro nas redes. “Se cada um compartilhar 8 vezes, em 5 horas estaremos em todo o Brasil e até no exterior. Embarque nessa ideia”, diz o card distribuído na manhã deste sábado (10) no grupo União da Direita com Bolsonaro no Telegram, que reúne mais de 9 mil radicais.

Nas redes sociais, os extremistas buscam mobilizar – sem sucesso – atos em apoio ao ex-presidente, que já admite que será preso.

“Estamos atentos. Não encostem nele. Se Bolsonaro for preso, imediatamente, lotar as ruas do Brasil inteiro! Vamos parar o país. Revolução civil em todo o Brasil”, diz um dos cards distribuídos, relembrando a antiga da tática após a derrota nas eleições presidenciais.

Fuga?

Administrado por Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e um de seus principais assessores, Rogério Cupti de Medeiros Júnior, o perfil Bolsonaro TV (@BolsonaroTV) fez uma publicação nesta sexta-feira (9) que indica um provável caminho estudo pelo clã para tentar se livrar das investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) que colocam Jair Bolsonaro (PL) cada dia mais próximo da prisão.

“Quem pode pedir asilo político?”, diz a publicação, que responde: “Que (SIC) possuir fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontrando-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira ser protegido por este país”, emenda.

A publicação causou alvoroço entre os seguidores do perfil, que apelam ao clã para levarem Bolsonaro para fora do país: “Façam isso o quanto antes”, diz um dos seguidores.

O comentário compartilha um vídeo do blogueiro Allan dos Santos, que também se encontra foragido nos EUA, que se exalta ao dizer que “se o Bolsonaro quiser ficar vivo, ele vai ter que sair”.

FONTE:REVISTAFORUM

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