Fiscalização sanitária desmistifica consumo de carne de cavalo em Anápolis

José Luiz, médico veterinário e fiscal da Vigilância Sanitária de Anápolis deu detalhes à coluna sobre os reais riscos de se consumir carne de cavalo

Operação Carcaça apurou o comércio de carne de cavalo em Anápolis. (Foto: Divulgação/PCGO)

O consumo de carne de cavalo em Anápolis, tema que ganhou destaque após a descoberta de um abatedouro clandestino – que pode ter fornecido o produto até para creches e escolas –, exige atenção.

Contudo, o problema não está no consumo em si. Como já destacado pela coluna Rápidas, a venda e o consumo de carne equina não são ilegais no Brasil, mas devem seguir rigorosos critérios sanitários, desde a saúde do animal até as condições de abate e armazenamento.

José Luiz, médico veterinário e fiscal da Vigilância Sanitária de Anápolis, explica aos internautas.

“Carne de cavalo não faz mal se consumida. No Brasil, são permitidas como espécies de açougue bovinos, bubalinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos, aves etc. O risco não está no produto, mas sim se for abatido em condições sanitárias insatisfatórias”.

Os processos incluem inspeção ante e pós-morte, com avaliação dos animais por lotes. Antes do abate, verifica-se a saúde dos exemplares destinados ao consumo.

“Para identificar fraturas, caquexia, abscessos e outros problemas. Na inspeção ante mortem, só são abatidos animais saudáveis. Depois, na pós-morte, examinam-se os linfonodos (ínguas) na cabeça, axilas, virilhas etc.”

A legislação, regulamentada pelo Ministério da Agricultura, é fiscalizada em Goiás pela Agrodefesa, responsável também pela inspeção municipal. Para a venda ser legal, a origem e o tipo da carne devem estar claramente informados ao consumidor.

FONTE : PORTAL 6

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